quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Redes Sociais em Redes Solidárias
Temos que conviver com a violência que está em toda parte. Vivemos em uma era de desejo imensurável por justiça, paz e compartilhamento de amor e riqueza. Mas, por outro lado, também estamos cercados pela violência em todos os campos da atividade humana, e, em todos os sentidos, desde um simples xingamento a um assassinato. E, matar uma pessoa ou várias pessoas por motivo seja lá qual for, ou contribuir para que pessoas morram – pela corrupção na administração pública – é, talvez, a pior das violências.
Matar, tirar a vida de outro ser humano, causa revolta. E em nossa cidade todo dia se tem notícias de homicídios, chacinas, quase sempre sem solução. E, por que tanta violência? O tráfico de drogas é possível que seja hoje a causa imediata da maioria dos assassinatos, direta ou indiretamente, quando acerto entre traficantes ou em conseqüência de roubos, furtos, assaltos, seqüestros, para obter dinheiro ao tráfico, comprar armas; pagar advogados, juízes, delegados e policiais corruptos etc.
A questão é que nada parece frear o ódio. Não existem valores para a vida, ou os valores para a vida estão desgastados, ou não atingem mais com a força devida a mente das pessoas. Se por um lado existem campanhas para a vida pelos meios de comunicação e entidades ligadas às ações sociais, paralelamente as ações violentas são realizadas por indivíduos, gangues, grupo terroristas e países imperialistas, por questões bizarras tipo: vício, demência, fanatismo, interesses capitalistas, etc.
Mas existe esperança. E está em ações organizadas desvinculadas dos interesses partidários, mas solidários. Daí a importância das redes sociais que podem vir a ser transformadas em ações de “redes solidárias”, ações de todos que podem dedicar um pouco de seu tempo para atrelar-se aos movimentos a-partidários de solidariedade. Estes podem surgir nas páginas sociais da internet por iniciativa de uma pessoa ou várias com o mesmo sentimento de amor ao próximo. Sustentados por valores humanos que parecem hoje esfacelados.
Se você sustenta valores humanos de amor ao próximo na sua prática cotidiana, já está fazendo a diferença. Homens de boa vontade do mundo inteiro, uni-vos!
João Pinheiro Neto
Filósofo e professor
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