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sábado, 27 de abril de 2013

Dia do Padroeiro: 25 de Abril, dia de São Marcos

Nessa última quinta-feira, dia 25 de Abril, a comunidade católica do Conjunto Santos Dumont estava em festa pela passagem do dia São Marcos, santo católico que dá nome a igreja localizada na Alameda Santos Dumont.

Para comemorar a passagem dessa data, foi organizado um tríduo de celebrações, sendo a primeira no dia 20 , a segunda dia 21 e a terceira no dia 25 de Abril, sendo essa última presidida por Dom Mário Pasqualotto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, sendo co-celebrada por Pe. Charles Cunha e Pe. Gilson da Silva Pinto.

Antes da Celebração Eucarística dessa quinta-feira, foi organizada uma carreata pelas ruas do conjunto, sendo puxada pela imagem de São Marcos, que é um dos quatro apóstolos de Cristo a quem se atribuem autoria dos quatro evangelhos do Novo Testamento. Para conhecer mais sobre este mártir do cristianismo, leia a biografia que se encontra logo abaixo.

Depois da celebração do dia 25, foi realizada uma confraternização com os paroquianos que compareceram ao fechamento do tríduo em honra à memória do santo, com um jantar animado por música ao vivo. As fotos podem ser conferidas na página que a Comunidade de São Marcos mantém no Facebook, clicando no link abaixo:

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.428063277290989.1073741831.189798797784106&type=1

Para a realização desta homenagem ao santo padroeiro da comunidade católica de São Marcos, foram recebidas colaborações importantes, como doações dos próprios paroquianos, com alimentos e refrigerantes, além do carro de som da carreata que foi gentilmente cedido pelo vereador Francisco da Jornada, assim como as flores para decoração da imagem de São Marcos pela Flora Rosa Branca e o trabalho de decoração auxiliado por Gardênio Lázaro, hairstyle, a quem a comunidade católica de São Marcos agradece a ajuda, apoio e as doações recebidas













São Marcos Evangelista - Discípulo de São Pedro
Autor do segundo Evangelho, colaborador, intérprete e discípulo dileto de São Pedro, fundador da Sé de Alexandria e amado patrono da República de Veneza
Plinio Maria Solimeo
Sobre a origem e identidade de São Marcos Evangelista houve muita discussão. Seria ele o mesmo personagem importante, na Igreja apostólica, que umas vezes é chamado João (At. 13, 5-13), outras João Marcos (At. 12, 12; 15, 37), e outras somente Marcos (At. 15, 39)? Alguns dizem que se trata de duas pessoas diferentes.(1) Entretanto, parece prevalecer entre os exegetas a opinião de que os vários nomes referem-se sempre à mesma pessoa –– São Marcos, Evangelista, discípulo de São Pedro, citado por São Paulo várias vezes, e por São Pedro na sua primeira epístola, onde o chama “meu filho dileto”.
Essa divergência se explica porque, segundo costume então em voga na Palestina, uma pessoa podia ter, além do nome judaico, um nome greco-romano, máxime se procedia de províncias do Império Romano. Tanto no caso de São Marcos como no de São Paulo, o nome romano terminou por impor-se sobre o hebreu.
São Marcos era, como afirma São Paulo, primo de São Barnabé e filho de uma Maria, provavelmente viúva, cristã de alta posição, em cuja casa se reuniam membros da Igreja nascente de Jerusalém (At. 12, 12 ss). Foi para essa residência que o Príncipe dos Apóstolos dirigiu-se quando saiu da prisão de Herodes. Marcos devia estar presente nesse momento. Por isso, não é de estranhar que ele se torne mais tarde secretário e intérprete de São Pedro. Segundo antiga tradição, essa casa da viúva Maria era a mesma onde foi celebrada a Última Ceia, ou seja, o Cenáculo. O Getsemani, ou Jardim das Oliveiras, também lhe pertenceria, sendo o próprio Marcos o rapaz que ele descreve em seu Evangelho, fugindo por ocasião da prisão de Jesus, com tanta pressa, que deixou a roupa nas mãos dos soldados (Mc 14, 51-52).
Primo de São Barnabé, que era da Ilha de Chipre e levita, São Marcos deveria pertencer à colônia cipriota de Jerusalém. E seria, como seu primo, sacerdote da raça de Aaron, como afirmam São Beda, o Venerável, e São Jerônimo. Como escritores antigos afirmam que, em Alexandria, Marcos era chamado de “Galileu”, é provável que fosse da Galiléia, terra de São Pedro e dos outros Apóstolos.
Afirma-se também que São Marcos foi do número dos setenta e dois Discípulos de Nosso Senhor que se escandalizaram quando Ele lhes disse: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e se não beberdes seu sangue, não tereis a vida em vós”. Nessa ocasião, ele ter-se-ia afastado com os outros discípulos. São Pedro o teria re-convertido e levado de volta a Jesus, após a ressurreição.
Divergência entre São Paulo e São Barnabé
Ruínas de Aquiléia, primeira cidade evangelizada por São Marcos
Seja como for, o certo é que São Marcos participou da primeira viagem apostólica de São Paulo e São Barnabé. Este último era de caráter bondoso, condescendente e muito espiritual; exerceu grande influência na Igreja primitiva, por seus conselhos e exemplos, razão pela qual é, embora não do número dos doze, também chamado de Apóstolo. Ele se tornou como que padrinho de São Paulo recém-convertido, quando todos em Jerusalém duvidavam dele. E o apresentou aos Apóstolos, provavelmente na casa de Maria, mãe de João Marcos.
Quando, por ocasião da fome em Jerusalém nos anos 45-46, São Paulo e São Barnabé retornaram da Cidade Santa para Antioquia, levaram consigo São Marcos. Vemo-lo com eles no início da primeira viagem apostólica, servindo-lhes de coadjutor na evangelização. Não escolhido pelo Espírito Santo para essa missão, como o tinham sido São Paulo e São Barnabé (At. 13, 2), nem tendo sido delegado pela Igreja de Antioquia como eles, São Marcos foi levado provavelmente como auxiliar para serviços gerais.
Entretanto, quando os dois missionários passaram à Ásia Menor, desembarcando em Perga da Panfília, Marcos deles se separou sem dar explicações, voltando para Jerusalém. Isto, que parecia uma inconstância e uma fraqueza, não agradou a São Paulo. E quando, mais tarde, os dois missionários iam empreender a segunda viagem apostólica, São Barnabé quis levar de novo São Marcos, mas o Apóstolo dos Gentios não concordou. Houve divergência entre eles, e se separaram: São Barnabé foi com São Marcos para a ilha de Chipre; e São Paulo, com Silas, rumou para a Síria e a Cilícia, e depois para a Grécia. Por permissão divina, essa divergência redundou em proveito do Evangelho, pois multiplicou as missões; e não impediu que, mais tarde, São Paulo e São Marcos voltassem a se reunir. Com efeito, o Apóstolo fala de Marcos como colaborador, manifestando o gosto em o ter por auxiliar. Mais tarde, estando em Roma, escreve a Timóteo pedindo-lhe que venha encontrá-lo na capital imperial, e que traga consigo Marcos, “pois me é útil para o ministério” (II Tim 4, 11).
Discípulo dileto do Apóstolo São Pedro
São Pedro sagra São Marcos bispo (Baixo-relevo – Catedral de Barcelona)
Mas foi São Pedro o verdadeiro pai e mestre de São Marcos. Ele o trata afetuosamente como filho, o que leva muitos a pensar que foi ele quem o batizou. Por volta do ano 60, vemos novamente São Marcos em sua companhia, em Roma. O apostolado do primeiro Papa fora tão abundante na cidade dos Césares, que ele não era suficiente para atender ao número crescente de prosélitos. Marcos o secundava nisso. E foi por causa deles –– que lhe pediam com instância para lhes expor a doutrina de seu mestre, se possível por escrito –– que ele escreveu o segundo Evangelho.
O Evangelho de São Marcos é o mais breve dos quatro, um resumo do Evangelho de São Mateus, embora omita algumas partes deste e o complete noutras. São Mateus apresentava para os judeus Nosso Senhor Jesus Cristo como o Messias por eles esperado. São Lucas o propunha aos greco-romanos como o Salvador de que falavam seus oráculos. São Marcos o apresenta aos romanos, antes de tudo, como Filho de Deus. Ele se propõe, assim, a demonstrar que Jesus é verdadeiro Filho de Deus, e o faz especialmente com a narração de muitos milagres que Ele operou. Por isso alguns o chamam “o Evangelista dos Milagres”. Entretanto, não relata os discursos mais longos de Jesus, como o Sermão da Montanha, nem suas discussões com os fariseus, pois isso não teria impressionado seus leitores pagãos. Escrevendo em grego, no qual tinha mais facilidade que no latim, explica freqüentemente certos usos e costumes e certas expressões próprias dos judeus. Por isso, também aparecem em seus escritos freqüentes grecismos e algumas expressões aramaicas. Embora seu vocabulário seja pobre e restrito, escreve com muita vivacidade; sua narração é colorida e pitoresca, procurando transmitir ao leitor o que ouvira freqüentemente dos lábios de Pedro. Por essa razão, São Justino, que viveu no século II, chama o Evangelho de São Marcos “Memórias de Pedro”. E Santo Irineu afirma pouco mais tarde: “Depois da morte de Pedro e Paulo, Marcos, discípulo e intérprete de Pedro, nos transmitiu por escrito o que aquele havia pregado”.(2)
Sendo o intérprete de São Pedro, compreende-se por que deixou de descrever cenas que seriam honrosas para o Príncipe dos Apóstolos. E também porque, ao contrário dos outros Evangelistas, descreve com detalhes a cena da negação de Pedro e o canto do galo. Nesses pormenores se manifesta a exemplar humildade de São Pedro, que inspirava a pena de São Marcos. “Esse narrador simples, que carece da invenção e do gênio de um artista, só pretende fixar a lembrança clara da realidade vivida”. Em seu papel de sombra de São Pedro, Marcos “pertencia a essas almas admiráveis que brilham na segunda fila, ou que sabem retirar-se para a penumbra para consagrar-se à glória de um mestre, merecendo assim o prêmio da modéstia e fazendo sua ação mais fecunda, se bem que menos pessoal”.(3)
Apostolado de São Marcos, patrono de Veneza
São Marcos Evangelista
São Jerônimo e Eusébio afirmam que São Pedro conheceu, por divina revelação, que São Marcos havia escrito seu Evangelho, e alegrou-se muito vendo o zelo que os novos cristãos testemunhavam pela palavra de Deus. Aprovou essa obra e estabeleceu, por sua autoridade, seu uso na Igreja.(4)
São Pedro enviou São Marcos para evangelizar Aquiléia, cidade então célebre e de considerável tamanho. Ele aí formou uma cristandade notável pela ciência religiosa e firmeza da fé. Altamente satisfeito com o resultado, o Príncipe dos Apóstolos enviou seu discípulo depois para evangelizar o Egito. São Marcos desembarcou em Cirene, na Pentápolis, percorreu a Líbia e a Tebaida, sempre com abundantes conversões, e finalmente fixou residência em Alexandria, no Egito, onde fundou uma igreja dedicada a São Pedro, que ainda vivia. São Jerônimo e Eusébio confirmam essa tradição. Por isso, como afirma o Papa São Gelásio, a igreja de Alexandria é patriarcal e a primeira em dignidade depois da de Roma.(5) Aí, segundo a tradição, São Marcos recebeu o martírio.


O corpo de São Marcos é trasladado a Veneza (Cena da vida de São Marcos – Paolo Veneziano, 1345. Basílica de São Marcos, Veneza)
“No século IX a igreja do Ocidente foi enriquecida com os despojos mortais de São Marcos. Seus sagrados restos, venerados até então em Alexandria, foram trasladados a Veneza, e sob seus auspícios começaram os gloriosos destinos desta cidade, que haviam de durar mil anos”.(6)
Notas:
1. Por exemplo, o Pe. Pedro de Ribadaneira (Flos Sanctorum, in Dr. Eduardo M. Vilarrasa, La Leyenda de Oro, D. González Y Compañia, Editores, Barcelona, 1896, tomo II, p. 118) que cita a seu favor Salmerón, São Roberto Belarmino e Maldonado.
2. Edelvives, El Santo de Cada Dia, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoça, 1947, tomo II, p. 566.
3. Fr. Justo Perez de Urbel, O.S.B., Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 1945, tomo II, pp. 198-200.
4. Cfr. Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, Bloud et Barral, Paris, 1882, tomo V, p. 17.
5. Cfr. Pe. Pedro de Ribadeneira, op.cit., p. 118.
6. D. Próspero Guéranger, El Año Litúrgico, Ediciones Aldecoa, Burgos, 1956, tomo III, p.

terça-feira, 16 de abril de 2013

A Socialização da Mediocridade


A Páscoa representa vida nova, renovação e nada mais emblemático que a troca das reitorias das duas escolas públicas de curso superior, que atuam em nossa cidade, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA), aconteçam neste período pascal. No entanto, nem tudo aquilo que pode se chamar vida nova pode ser considerado renovação, haja vista que a pretensa “novidade” pode significar retrocesso, mais afeita a reproduzir os nossos temores, ou seja, nosso receio do acirramento a decadência do ensino como um todo, em um País que necessita de gente qualificada, não somente no “savoir-faire”, mas que seja capaz de compreender que os nossos desafios passam pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Quando o jornal Folha de São Paulo(1), na semana que passou, apresenta que entre a quinta e nona série do Ensino Fundamental existe um retrocesso no aprendizado de matemática e língua portuguesa, quando o rendimento de crianças de 10 anos são comparados com o de adolescentes de 14 anos, acaba por refletir na qualidade dos alunos egressos do sistema público de educação e as lacunas de conhecimento que se formam nos alunos do Ensino Médio. Assim, na falência do ensino público, face a incapacidade de conseguir o mesmo desempenho de escolas privadas, o governo empurra o problema para a universidade pública por meio de sistemas de cotas, achando que desta maneira fará justiça social.
Infelizmente, a noção de justiça, que hoje nos é apresentada, traz consequências no Ensino Superior em escola pública que somente poderão ser sentidas em médio e longo prazos, como por exemplo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que destina 50% das vagas da universidade pública para alunos inscritos em qualquer unidade da federação, que tenham estudado em escola pública, havendo ainda a metade dessas vagas garantida a quem se declare com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo mensal (Lei 12.711 de 2012). Desta forma, por meio das regras do Sisu, temos um fenômeno que vem se repetindo aqui no Amazonas para o curso de Medicina, que é o total preenchimento dessas vagas por estudantes forasteiros, os quais não sabemos se permanecerão em Manaus depois de formados, ou mesmo se irão aventurarem-se no interior, onde a cura ainda se faz por meio de ervas e efusões. No entanto, é bem verdade que estudantes de outros Estados em sistemas de cotas pelo Sisu enfrentem a barreira de sustentarem-se financeiramente com o aluguel, a alimentação, o transporte, os livros acadêmicos etc., tudo isto às suas expensas, considerando que estudar Medicina envolve dedicação integral. Assim, resta saber se todas essas vagas serão preenchidas pelo sistema, além do fato que é evidente que a qualidade do ensino local apresenta retrocesso frente aos outros Estados.
As demais 50% das vagas das universidades públicas serão oferecidas ao Processo Seletivo Contínuo, que também tem reserva em sistema de cotas para 14% das vagas, ficando as restantes para a “ampla concorrência” (Edital UFAM 01/2013). Como se percebe, somando teremos 64% das vagas em sistemas de cotas étnicas ou cotas socioeconômicas, ou uma por meio da junção de ambas, mas todas privilegiam quem faz o Ensino Médio em escola pública. Ora, por meio desta regra, para que o filho da classe média tenha chances de entrar em uma faculdade pública, a primeira atitude providencial é autoproclamar-se pardo.
Eu mesmo considero-me pardo, mas me casei com uma mulher branca (sem eufemismos) e com ela tive filhos. Quando nasceu meu primogênito, tive dificuldades em definir qual cor de cútis que eu deveria registrá-lo em sua certidão de nascimento, haja vista que não era claro para mim se a criança seria branca como a mãe, ou parda como o pai, ou seria uma mistura dos dois. Na dúvida, tentando ser mais fidedigno possível, o registrei como “moreno claro”, que é uma cor de pele que não consta nos manuais do “politicamente correto”.
Meus familiares riram de mim quando viram a forma que eu o tinha registrado, porque ele hoje é realmente mais branco que o pai, porém mais moreno que a mãe. Todavia, posso dizer que tive uma premunição e meu filho pode autodeclarar-se pardo, para cumprir uma das primeiras prerrogativas do sistema de cotas. Porém, com muito esforço financeiro, meus filhos sempre estudaram em escola privada. Este é o sacrifício que fazemos para deixá-los em condições para realizar um bom vestibular para uma universidade pública. Pelo menos era como deveria ser. Agora, pais em situação idêntica a minha tem que decidir se colocam os filhos em escola pública, ou se os mantém em escola privada e amargam que sejam discriminados pelo sistema de cotas.
Jamais tivemos os problemas raciais ao nível da sociedade norte-americana, pois desde Casa-Branca & Senzala(2) sabemos que a mestiçagem acontece no Brasil e que o nosso problema sempre foi (e ainda o é) a péssima distribuição de renda deste país, com o agravante de um Estado que é incapaz de promover a igualdade por meio de serviços públicos, dentre eles o educacional.
Desta forma, como os ensinos Fundamental e Médio em escola pública é um caso que não se resolve em uma “canetada”, a partir desta nova realidade, a mesma defasagem de conhecimento em alunos que entram nas universidade privadas, agora também irão refletir-se nas universidades públicas. Ora, isto não é uma novidade, pois o processo de seleção que vem sendo realizado no ensino privado superior, em sua maioria, apenas faz a captação daqueles alunos que não conseguiram vaga (por mérito próprio) no ensino público.
O Brasil não conseguiu socializar a educação de qualidade, mas com essa nossa política educacional de cotas, muito provavelmente estará socializando a mediocridade. Espero estar errado, contudo somente o tempo dirá.
Notas:
1. Rendimento dos alunos de matemática piora entre o 5º e o 9º ano, Jornal Folha de São Paulo, disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1255223-rendimento-dos-alunos-de-matematica-piora-entre-o-5-e-o-9-ano.shtml
2. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 49ª Ed. São Paulo: Global, 2004.

domingo, 14 de abril de 2013

Ação de Limpeza na Praça de Caminhada

Neste domingo (14.4) o Grupo Desbravadores ligado a Igreja Adventista do Sétimo Dia, por meio do projeto de cidadania "Adote uma Praça", sob a coordenação de Solange e Gideão, estiveram nesta manhã, juntamente com grupo de crianças e adolescentes, coletando o lixo que foi jogado no gramado e no passeio público.

O Grupo Desbravadores também realiza outros projetos de cidadania, como a doação de sangue no Hemoam, contribuindo por meio de suas ações sociais na formação solidária e cidadã dos jovens pertencentes a Igreja Adventista.

Fizemos uma entrevista com os voluntários nesta ação social, fazendo nossa ressalva que seria muita felicidade se não fosse necessária este tipo de ação, haja vista que se o lixo foi depositado no chão é porque faltou em algum momento elevado espírito de fraternidade e cidadania em outros.

Agradecemos ao Grupo Desbravadores e ficamos felizes com esta visita, que de maneira silenciosa e edificante soube transmitir uma mensagem de paz, alegria e amor.

Confira abaixo as fotos e o vídeo com nossa entrevista.








segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Primeiro de Abril no Mundo: Dia da Mentira

O dia primeiro de Abril no mundo inteiro é conhecido como o "o dia do engodo", ou "o dia da mentira". Assim, nesse dia, diversos jornais e outras mídias entram nessa brincadeira, criando notícias fantásticas  para depois desmentir.

Nessa última segunda-feira, o Google anunciou que sairia do ar e que os vídeos recebidos desde 2005, início de suas operações na internet, na verdade seriam avaliados em um grande concurso cujo vencedor seria anunciado em 2023. Tudo isto na verdade foi uma brincadeira de primeiro de Abril, e o vídeo pode ser visto aqui, clicando na imagem abaixo. No entanto, o mesmo está em inglês.



O Google também anunciou que incorporaria os cheiros em seu site de busca na internet, justificando que utilizaria uma nova tecnologia que capta as moléculas do ambiente para imitar o cheiro produzido nas figuras das telas. O vídeo também em inglês pode ser visto abaixo.



As brincadeira que surgem na internet ganharam o apelido "trollar", que vem do inglês "troll", que designa uma criatura caricata e fantástica, como os ogros do folclore escandinavo. O Shrek é uma espécie de ogro. Assim, na gíria da internet "trollar" significa brincar com outra(s) pessoa(s) e, assim como o Google, outros sites "trollaram" seus públicos. Um exemplo disto foi um site que congrega fãs da série Senhor dos Anéis (www.theonering.net), que publicou a notícia que os estúdios da Disney haviam comprado a empresa "Terra Média", como é conhecido o mundo fantástico criado por J. J. R. Tolkien. Na verdade isto foi mais uma brincadeira de primeiro de Abril.

Outras brincadeiras circularam na internet e nós também fizemos a nossa, anunciando que sabíamos quem era o ganhador dos R$ 20 milhões da Lotomania. Logicamente isto não é verdade, pelo menos que saibamos que ele é morador do Conjunto Santos Dumont, que tenha 50 anos, seja solteiro e que deseje doar metade da fortuna. Isto não é verdade, mas se for, aí será uma grande coincidência.

Aos que tenham bom humor, aqui estamos desmentindo a notícia, mas comemorando este dia que é chamado de DIA DA MENTIRA.

Redação Amipaz.

Ganhador de R$ 20.626.601,34 da lotomania é morador do Conjunto Santos Dumont.

Nesta segunda-feira (1/4), a Caixa Econômica divulgou que finalmente o ganhador da Lotamania apareceu para receber seu prêmio e que o mesmo é morador do Conjunto Santos Dumont.

Detalhes sobre o nome do morador não foram divulgados, mas se sabe que o mesmo tem cerca de 50 anos, é solteiro e trabalha no serviço público.

O ganhador disse que não tem intensão de deixar de morar no conjunto, mas que doará metade do dinheiro para reformas estruturais no conjunto e aguarda quem se habilite para ajudá-lo nessa empreitada.

Felicidades ao ganhador sortudo.