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segunda-feira, 27 de maio de 2013

O anjo bom dos pobres: Irmã Dulce

As igrejas históricas brasileiras, em qualquer cidade que se encontrem, atraem turistas pela beleza arquitetônica, pelas obras de arte sacra que contém, pelos belos afrescos que encantam com suas cores e delicadeza. Eu, como qualquer outro turista, também paro para admirar todos esses atributos, mas me sinto verdadeiramente satisfeito quando consigo participar da celebração litúrgica nesses templos santos. Assim, neste domingo (26/5), acabo de acrescentar em meu currículo a Basílica de Nosso Senhor do Bonfim de Salvador.

Anteriormente, a mais significativa experiência foi ter participado da celebração litúrgica na Igreja de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto-MG. Em 2004, no início do inverno em Minas Gerais, fui passar o final de semana na antiga Vila Rica, de onde a Coroa Portuguesa retirou toneladas de ouro. O único horário de missa que havia na Igreja do Pilar, como popularmente conhecida, era às 6h da manhã. Acordar cedo, ainda mais no inverno, seria o primeiro obstáculo. O segundo, seria a neblina que caia na cidade, transformando o amanhecer ainda mais frio. Como naquela época os meus filhos ainda eram muito pequenos, somente eu aventurei-me a sair tão cedo para participar da missa. Hoje em Salvador foi diferente, pois estávamos juntos.







Não estava nos planos assistir a missa, mesmo porque eu já havia pesquisados os horários de missa no Bonfim e não havia nenhuma pela parte da tarde. No entanto, ao chegar na igreja vimos uma grande movimentação, com senhoras idosas chegando com camisas padronizadas. Vimos um andor posicionado na entrada da igreja com imagem de Nossa Senhora, ou seja, tudo indicando que testemunharíamos um acontecimento especial. A comunidade estava celebrando os 99 anos de nascimento de irmã Dulce, ou da Beata Dulce, que já pode ser chamada assim, pois foi beatificada pelo Papa Bento XVI.

Nascida em 26 de Maio de 1914, Irmã Dulce faleceu em 13 de Maio de 1992 deixando um legado de obras sociais voltadas para os mais pobres que as fizeram ser reconhecida como "o anjo bom da Bahia".
Para comemorar a data, foi programa uma procissão que saíra da colina da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim até o Largo de Roma, local onde fica a sede das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

Ter participado disto foi um presente recebido de irmã Dulce.

João Lago.

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