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sábado, 11 de maio de 2013

Nossa homenagem às mães - Maio / 2013

O Amor de Mãe

Absolvo todas as mães!
A elas dou o meu irrestrito perdão
Mas não faço isto por ofício diletante de filho
Que age em causa própria pela mãe que tenho
Tão pouco de todas suas falhas me abstenho

Mãe quando erra, se o faz em prol de um filho
Qual seria a pena que a ela atribuiria?
Não agiria certo com atitudes tortas?
O que enfim realmente importa?

O amor de mãe nasce abnegado
O amor de mãe é puro instinto
Um animal acuado em um labirinto
Decidido a encontrar uma saída

O amor de mãe não é racional
Nem segue as convenções sociais
Age em êxtase irascível
Acertando no que seja possível

Não há o que dizer do amor de mãe
Rio-me de seus extremos
Do mesmo jeito que riste para mim
[quando criança] de minhas bobagens

Por que haveria então de condenar-te?
Por isso te perdoo
Por isso absolvo todas as mães.

João Lago
Maio/2013
 

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