terça-feira, 29 de novembro de 2011
Despedida de Padre Bruno SJ
Padre Bruno nessa quarta-feira (30/11) embarca para Europa onde passará os próximos seis meses, retornando ao Brasil no meio do ano de 2012, mas não mais para Manaus.
Pe. Bruno está de mudança para Marabá, no Pará, onde será superior e diretor das obras dos Jesuítas naquela cidade. Padre Bruno já foi superior dos Jesuítas na Amazônia entre 2002 e 2005, bem como superior e diretor das obras dos Jesuítas em Belém do Pará.
Em Manaus desde 2009, quando assumiu como sócio do Superior dos Jesuítas, que é uma designação comparável à "vice-superior" para melhor entendimento. O jesuíta Bruno Schizzerotto é natural da Itália, nascido em 13 de março de 1941 em Noventa Vicentina (Vicenza).
Pe. Bruno Schizzerotto ficou bastante conhecido na Comunidade Católica do Conjunto Santos Dumont por ter celebrado em diversas oportunidades a Eucaristia na Igreja de São Marcos. Ficou marcada sua forma de celebrar, principalmente quando ao final da missa entoava um canto que mais parece uma oração que diz: Como Deus é bom, como Deus é bom, Deus é bom para mim, para ti, para nós... Deus me faz feliz, Deus te faz feliz, Deus nos faz felizes...
Padre Bruno deixará saudades, ao mesmo tempo que desejamos sucesso em sua nova missão apostólica.
Homens armados assaltam mercantil Nova Era
Três homens armados assaltaram o Mercantil Nova Era na Avenida Torquato Tapajós, vizinho ao conjunto Santos Dumont, Zona Centro-Oeste, na noite de segunda-feira (28). As informações são do Centro-Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) publicadas no Jornal Em Tempo On line e da reportagem da rádio CBN Manaus.
De acordo com a ocorrência, os bandidos assaltaram a empresa que presta serviço de ampliação das instalações do atacadista no momento em que era realizado o pagamento dos operários que trabalham na obra. O pagamento estava sendo feito em um container adaptado, quando os marginais entraram fazendo-se passar por trabalhadores e anunciaram o assalto. Após o roubo, fugiram em uma moto de modelo, cor e placa não identificados.
A quantia roubada não foi revelada, mas extra oficialmente foi informada que seria R$ 50 mil, segundo reportagem do Jornal em Tempo On line.
Fonte: http://www.emtempo.com.br/editorias/dia-a-dia/2921.html e Rádio CBN Manaus
De acordo com a ocorrência, os bandidos assaltaram a empresa que presta serviço de ampliação das instalações do atacadista no momento em que era realizado o pagamento dos operários que trabalham na obra. O pagamento estava sendo feito em um container adaptado, quando os marginais entraram fazendo-se passar por trabalhadores e anunciaram o assalto. Após o roubo, fugiram em uma moto de modelo, cor e placa não identificados.
A quantia roubada não foi revelada, mas extra oficialmente foi informada que seria R$ 50 mil, segundo reportagem do Jornal em Tempo On line.
Fonte: http://www.emtempo.com.br/editorias/dia-a-dia/2921.html e Rádio CBN Manaus
sábado, 26 de novembro de 2011
Moradores fecham ruas no Conjunto Santos Dumont para defenderem-se da ação de assaltantes
Nessa última quinta-feira (24/11), moradores da Rua Atlas Catanhede reuniram-se para discutir, com representantes da Câmara Municipal de Manaus, o direito dos moradores fecharem suas ruas, haja vista que o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte Urbano - IMTT fez uma intervenção na rua em questão no intuito de retirar as correntes e os cavaletes que bloqueavam o acesso a via pública.
A intervenção foi solicitada por outros moradores que são contrários ao fechamento da rua e que gerou revolta, haja vista que existem outras ruas que estão fechadas, mas somente o IMTT resolveu agir na Rua Atlas Catanhede. Um morador, que não quis se identificar, nos relatou que um residente de outra rua, que também tem sua rua bloqueada, insurgiu-se contra o fechamento da Atlas Catanhede justamente porque teria que alongar mais seu deslocamento dentro do conjunto até chegar a sua casa. Na verdade, este tipo de comportamento somente reflete que o fechamento de ruas muitas vezes é vista pelo indivíduo como uma solução particular, desvinculada do restante da comunidades, ou seja: - "se já resolvi meu problema, por que interessar-me pelo problema do outro?".
Longe de ser surreal, alguém que tem sua rua fechada não achar que os demais também tem o direito de fazer igual, apenas assevera que a noção do direito de ir e vir não deixou de existir naqueles que concordaram em bloquear sua rua, mas que a falta de empatia com o problema do vizinho impede que exista uma visão mais abrangente da questão. Neste sentido, a entrevista que fizemos com Nelson Lopes demonstra que a falta de união é demonstrada quando aqueles que fecharam suas ruas não comparecem quando são convidados a participar das discussões.
Vejam que se todas as ruas do Conjunto Santos Dumont entre a ruas Eyner Encarnação e Waldir Bastos fossem fechadas, um morador no número 199 da rua Cel. Brito, vindo pela passagem de nível da Torquato Tapajós, teria que contornar todo o quarteirão, vindo pela Comandante José Siqueira, para entrar na Alameda Santos Dumont e enfim chegar em sua casa (veja mapa abaixo). Aquele morador da Rua Waldir Bastos do número 199 também teria que andar mais ainda. Longe de ser distante este cenário, hoje já estão fechadas as Ruas Atlas Catanhede e Eyner Encarnação e temos informações de um morador da Rua Cel. Brito, que ela também irá fechar em breve, ficando somente a Rua Waldir Bastos como última passagem. Não deve ficar por muito tempo, considerando que as ruas fechadas ao redor a colocam como alvo mais fácil dos bandidos, pois infelizmente essa é a lógica do mal, assim, não tardará muito para que feche também.
No vídeo que temos logo abaixo, entrevistamos o Senhor Nelson Lopes, morador da Rua Atlas Catanhede, e colocamos várias questões que merecem ser consideradas por aqueles moradores que fecham suas ruas. A mais preocupante é como serão tratados aqueles moradores que não desejam contribuir com a taxa de segurança cobrada. Temos conversado com várias pessoas a este respeito, sendo a alternativa mais sensata, além daquela proposta pelo Sr. Nelson Lopes no vídeo, que o pessoal que faz a segurança, aquele que é o responsável contratado e os seus vigias, não saibam quais moradores pagam, ou os que deixam de pagar, justamente para que não se crie preconceitos e discriminações. Os problemas internos de cada rua devem ser discutidos entre os moradores e não devem ser levados aos terceiros contratados. Vejam que se justamente a casa daqueles que não pagam venha a ser assaltada, ficará a dúvida de quem deu a dica. Existem muitos meandros que desconhecemos a respeito deste serviço de guarda informal que surge quando tudo está muito tenso e violento, como se fosse necessário oferecer intranquilidade para depois vender a segurança. As milícias surgem dentro deste cenário e não queremos fugir dos bandidos e cair nas mãos de coisa muito pior. É necessário ficarmos atentos e não deixarmos jamais de averiguar quem estamos colocando em nossas ruas para vigiar nossas vidas e patrimönios. Melhor sempre será que seja uma empresa legalmente constituída, que se celebre um contrato, que se emita nota fiscal e que tenha registro na Polícia Federal, pois assim podemos ficar um pouco mais tranquilos quanto a quem tem a responsabilidade por qualquer prejuízo ou dolo que possa ocorrer.
Finalmente lembrem-se do que escreveu Shakespeare: - "Há muita coisa entre o céu e a terra do que pensa a nossa vã filosofia", portanto fiquemos muito atentos e informados de tudo de bom, ou ruim que possa acontecer a partir do fechamento dessas ruas.
Na reunião da Rua Atlas Catanhede, ocorrida no dia 24/11, estiveram presentes o Corregedor da Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilton Lira (PDT), e o líder do Governo na Câmara Municipal, vereador Leonel Feitosa (PSD), como interlocutores da Prefeitura de Manaus para o problema do fechamento das ruas. Esta reunião foi fechada para os moradores da Rua Atlas Catanhede, mas há proposta que eles retornem para conversar com os demais moradores que fecharam suas ruas, ou que tenha intenção de fazê-lo.
A intervenção foi solicitada por outros moradores que são contrários ao fechamento da rua e que gerou revolta, haja vista que existem outras ruas que estão fechadas, mas somente o IMTT resolveu agir na Rua Atlas Catanhede. Um morador, que não quis se identificar, nos relatou que um residente de outra rua, que também tem sua rua bloqueada, insurgiu-se contra o fechamento da Atlas Catanhede justamente porque teria que alongar mais seu deslocamento dentro do conjunto até chegar a sua casa. Na verdade, este tipo de comportamento somente reflete que o fechamento de ruas muitas vezes é vista pelo indivíduo como uma solução particular, desvinculada do restante da comunidades, ou seja: - "se já resolvi meu problema, por que interessar-me pelo problema do outro?".
Longe de ser surreal, alguém que tem sua rua fechada não achar que os demais também tem o direito de fazer igual, apenas assevera que a noção do direito de ir e vir não deixou de existir naqueles que concordaram em bloquear sua rua, mas que a falta de empatia com o problema do vizinho impede que exista uma visão mais abrangente da questão. Neste sentido, a entrevista que fizemos com Nelson Lopes demonstra que a falta de união é demonstrada quando aqueles que fecharam suas ruas não comparecem quando são convidados a participar das discussões.
Vejam que se todas as ruas do Conjunto Santos Dumont entre a ruas Eyner Encarnação e Waldir Bastos fossem fechadas, um morador no número 199 da rua Cel. Brito, vindo pela passagem de nível da Torquato Tapajós, teria que contornar todo o quarteirão, vindo pela Comandante José Siqueira, para entrar na Alameda Santos Dumont e enfim chegar em sua casa (veja mapa abaixo). Aquele morador da Rua Waldir Bastos do número 199 também teria que andar mais ainda. Longe de ser distante este cenário, hoje já estão fechadas as Ruas Atlas Catanhede e Eyner Encarnação e temos informações de um morador da Rua Cel. Brito, que ela também irá fechar em breve, ficando somente a Rua Waldir Bastos como última passagem. Não deve ficar por muito tempo, considerando que as ruas fechadas ao redor a colocam como alvo mais fácil dos bandidos, pois infelizmente essa é a lógica do mal, assim, não tardará muito para que feche também.
No vídeo que temos logo abaixo, entrevistamos o Senhor Nelson Lopes, morador da Rua Atlas Catanhede, e colocamos várias questões que merecem ser consideradas por aqueles moradores que fecham suas ruas. A mais preocupante é como serão tratados aqueles moradores que não desejam contribuir com a taxa de segurança cobrada. Temos conversado com várias pessoas a este respeito, sendo a alternativa mais sensata, além daquela proposta pelo Sr. Nelson Lopes no vídeo, que o pessoal que faz a segurança, aquele que é o responsável contratado e os seus vigias, não saibam quais moradores pagam, ou os que deixam de pagar, justamente para que não se crie preconceitos e discriminações. Os problemas internos de cada rua devem ser discutidos entre os moradores e não devem ser levados aos terceiros contratados. Vejam que se justamente a casa daqueles que não pagam venha a ser assaltada, ficará a dúvida de quem deu a dica. Existem muitos meandros que desconhecemos a respeito deste serviço de guarda informal que surge quando tudo está muito tenso e violento, como se fosse necessário oferecer intranquilidade para depois vender a segurança. As milícias surgem dentro deste cenário e não queremos fugir dos bandidos e cair nas mãos de coisa muito pior. É necessário ficarmos atentos e não deixarmos jamais de averiguar quem estamos colocando em nossas ruas para vigiar nossas vidas e patrimönios. Melhor sempre será que seja uma empresa legalmente constituída, que se celebre um contrato, que se emita nota fiscal e que tenha registro na Polícia Federal, pois assim podemos ficar um pouco mais tranquilos quanto a quem tem a responsabilidade por qualquer prejuízo ou dolo que possa ocorrer.
Finalmente lembrem-se do que escreveu Shakespeare: - "Há muita coisa entre o céu e a terra do que pensa a nossa vã filosofia", portanto fiquemos muito atentos e informados de tudo de bom, ou ruim que possa acontecer a partir do fechamento dessas ruas.
Na reunião da Rua Atlas Catanhede, ocorrida no dia 24/11, estiveram presentes o Corregedor da Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilton Lira (PDT), e o líder do Governo na Câmara Municipal, vereador Leonel Feitosa (PSD), como interlocutores da Prefeitura de Manaus para o problema do fechamento das ruas. Esta reunião foi fechada para os moradores da Rua Atlas Catanhede, mas há proposta que eles retornem para conversar com os demais moradores que fecharam suas ruas, ou que tenha intenção de fazê-lo.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Mobilidade Urbana: Audiência Pública Hoje (24/11)
Hoje às 15h, conforme cartaz anexo, será realizado audiência pública com a participação de diversos especialistas convidados.
Este assunto muito interessa aos moradores do Conjunto Santos Dumont, no que se refere a estação do monotrilho na entrada do conjunto, cuja eficiência do sistema não foi esclarecida para a população, que pode acarretar em depauperamento, haja vista que:
• A valor que se pretende arrecadar (passagens/faturamento) não paga o investimento e, pelo que parece, também a manutenção, que pode levar ao sucateamento, haja vista que o sistema poderá ficar a depender de subsídio de tarifa, portanto sujeitos a cortes no orçamento a depender da necessidade do Estado, ou da troca de governos, nos quais existe a prática de abandono das obras executadas por administrações anteriores (o caso do Expresso é um exemplo emblemático).
• Se o governo providenciou o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, determinado pelo Estatuto das Cidades, que visa verificar todo o impacto negativo (principalmente) e positivo para a comunidade. Não podemos aceitar que se faça uma obra desta monta sem saibamos que vamos sofrer com isto, em relação ao aumento de transito de pessoas, circulação de ônibus, carros etc. Vejam que a simples obra da passagem de nível defronte o nosso conjunto, pela conversa que tive com vários moradores, é apontada como facilitadora para que marginais utilizem o Conj. Santos Dumont como área preferencial para a prática de assaltos e roubos. Não podemos deixar que isto novamente se repita por aqui.
• Como cidadãos desejamos exigir que soluções de mobilidade urbana sejam realmente apresentadas como solução do problema, não apenas com mais uma obra cujo resultado é primordialmente econômico a favorecer aqueles que recebem o recurso e executam a obra, mas que pouco resulta na
em melhoria da qualidade de vida da população. Ou seja, quem é que realmente sairá ganhando com esta obra? Esta pergunta precisa ser respondida para os manauaras.
Vamos participar!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Força Tática Oeste Identifica Veículo Abandonado no Conj. Santos Dumont
Na noite desta segunda (21/11), três policiais militares da Força Tática Oeste, que atende o nosso conjunto, identificaram um veículo aparentemente abandonado na lateral da praça de caminhada, na Rua Comandante Paulo Lasmar. O veículo estava aberto e com os documentos do proprietáio preservados no interior do veículo, cujo endereço é do bairro do Coroado.
Em conversa com os policiais militares, divulgaremos neste Blog também o telefone da Força Tática, que adicionaremos aos telefones de linha direta da polícia militar e civil.
Desta forma, fique atento para movimentações suspeitas em sua rua e, sempre que possível, acione a polícia para que sejam feitas averiguações.
O telefone da Força Tática é 9325-1113.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Polícia surpreende adolescentes consumindo drogas na Praça de Caminhada do Conjunto Santos Dumont
Nessa quinta-feira (18/11), por volta das 14h, policiais surpreenderam quatro estudantes adolescentes uniformizados aparentemente consumindo drogas na praça de caminhada do Conjunto Santos Dumont.
Após serem abordados em pleno horário em que deviam estar em sala de aula e justificarem a sua presença na praça como decorrente de chegarem atrasados na escola, foram reconduzidos pelos policiais ao colégio para serem entregues ao diretor.
É muito triste ver jovens sucumbirem aos apelos das drogas, principalmente em uma escola que fica dentro de nossa comunidade. No entanto, as drogas não somente ocorrem entre os estudantes da rede pública, mas é necessário que uma maior atenção de todos nós para o problema, principalmente buscando medidas educativas, como é o caso do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas, que tanto vem sendo reivindicado por nós, seja urgentemente implantado na Escola Estadual Olga Falcone.
Confira abaixo a entrevista que fizemos com o cabo Aldiney que relata como ocorreu este flagrante.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Morador da Rua Comandante Paulo Varela sofre assalto a mão-armada
Nesse último sábado (12/11), por voltas das 17h, o morador Paulo Alexandre Costa foi surpreendido na porta de sua casa por um marginal armado com uma pistola que levou seu veículo (Citroën C3).
Paulo Alexandre é morador do Conjunto Santos Dumont há mais de trinta anos e esteve presente na última reunião sobre a segurança, portanto testou na prática o atendimento dos telefones informados pelas autoridades de segurança que estiveram presentes. O morador Paulo Alexandre nos concedeu esta entrevista que nos conta como ocorreu o roubo e como foi a atuação da polícia dois dias após nossa reunião na comunidade.
Confira clicando no quadro abaixo.
Paulo Alexandre é morador do Conjunto Santos Dumont há mais de trinta anos e esteve presente na última reunião sobre a segurança, portanto testou na prática o atendimento dos telefones informados pelas autoridades de segurança que estiveram presentes. O morador Paulo Alexandre nos concedeu esta entrevista que nos conta como ocorreu o roubo e como foi a atuação da polícia dois dias após nossa reunião na comunidade.
Confira clicando no quadro abaixo.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Opinião: Uma análise Sistêmica a Respeito do Problema da Violência
No dia 5 de novembro eu publiquei no YouTube um video no qual faço uma análise a respeito das origens e efeitos da violência em Manaus, a partir de uma visão sistêmica do problema. Depois disto, lendo e ouvindo outras manifestações e opniões de outras pessoas, ilustres ou não, percebi que já existe uma manifestação da sociedade em não somente buscar uma solução dos efeitos da violência, mas sim atacar as causas.
Este video é uma primeira experiência utilizando essa forma de comunicar, além da forma convencional que utilizo que é escrever e publicar o que penso. Percebi que não sou muito bom nisto: Estar frente a uma camera.
Veja abaixo o video:
Este video é uma primeira experiência utilizando essa forma de comunicar, além da forma convencional que utilizo que é escrever e publicar o que penso. Percebi que não sou muito bom nisto: Estar frente a uma camera.
Veja abaixo o video:
Opinião: Vamos enfrentar o dragão com a união de todos nós
Devo confessar que foi uma conversa muito proveitosa. O secretário estadual de segurança pública, coronel Paulo Roberto Vital, o comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel Almir David, e o delegado-geral da Polícia Civil, dr. Mário César Nunes, vieram até minha casa e trocamos ideias sobre os problemas de segurança enfrentados por nosso povo.
Asseguraram-me que irão ao encontro de outras lideranças do Estado para expor o trabalho realizado ou a ser realizado bem como para buscar parcerias. Está aí uma louvável iniciativa de quem é responsável pela paz pública.
As polícias não conseguirão fulminar o dragão da violência sem o apoio dos poderes constituídos e da sociedade civil. Elas atacam os efeitos do fenômeno e não suas causas. Têm papel importante mas não decisivo. A violência é enorme porque a sociedade se tornou violenta. Quando pensamos no que acontece dentro de muitas casas, entre membros da mesma família, ficamos assustados.
Há pouco tempo, a Pastoral da Criança lançou uma campanha contra a violência física e sexual que pais, padrastos, tios, irmãos, avós e outros parentes exercem em cima das crianças. O nome da campanha era “A paz começa em casa”. Brigas entre marido ou companheiro e esposa ou companheira têm causado ferimentos e mortes anunciadas diariamente em jornais.
A perda dos valores provocou promiscuidade que causou o número assombroso de gravidez de meninas de idade inferior a 14 anos. Que se pode esperar de crianças vindas ao mundo em tais circunstâncias? A família tornou-se frágil e os casais, ao separarem-se, pensam cada um em si e esquecem-se dos filhos. As consequências estão aí para todo mundo ver: jovens problemáticos.
Violência provoca violência. A maneira como nossa gente é tratada quando adoece humilha qualquer ser humano. As leis garantem ao cidadão o direito ao bom atendimento e os meios para recuperar-se de enfermidades.
Às vezes são meses que o paciente deve esperar para certos exames. E as filas, então? E o transporte coletivo? Ônibus superlotados sem o mínimo conforto indicam a maneira como são violentados os que deles necessitam. A miséria, em que está mergulhada parte da população, expõe condições subumanas. Violência gera violência.
E as drogas e as bebidas alcoólicas? Que tristeza ver nossos jovens serem dizimados pelo narcotráfico. Os dependentes químicos se converteram em armas voltadas contra famílias e pessoas que vivem do trabalho. O mundo começa a ser refém dos narcotraficantes. A corrupção de homens públicos e sua impunidade incentivam a criminalidade.
O Legislativo deve assumir a tarefa de rever leis e criar outras mais eficazes. O judiciário não pode ser condescendente com os criminosos. As polícias necessitam recuperar a credibilidade. Jesus chama felizes os que constroem a paz porque serão chamados filhos de Deus (Mt 5,9). O dragão da violência está aí todo assanhado.
Vamos vencê-lo com a união de todos nós.
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
domingo, 13 de novembro de 2011
Plantando o Futuro
Nesse último sábado (12/11), na Praça de Caminhada do Conjunto Santos Dumont, crianças da pré-catequese da Comunidade de São Marcos participaram de uma ação sócio-ambiental de plantação de mudas de árvores.
Confira as fotos do evento promovido pela Pastoral da Catequese e o vídeo com as crianças plantando as mudas de árvores.
Confira as fotos do evento promovido pela Pastoral da Catequese e o vídeo com as crianças plantando as mudas de árvores.
sábado, 12 de novembro de 2011
Reunião para debater a segurança no Conjunto Santos Dumont
Nessa última quinta-feira (10/11), foi realizada aqui no Conjunto Santos Dumont reunião com presença de moradores e autoridades parlamentares e da segurança do Estado do Amazonas.
Estiveram presentes, além do deputado Marcelo Ramos, que convocou as autoridades conforme Ofícios publicados aqui, o deputado Josué Neto e o filho do deputado Adjuto Afonso, Senhor Diego Afonso, que além de representar seu pai é proprietário do Posto Equatorial localizado na entrada da Conjunto Hiléia. Registramos ainda a presença do Senhor Raimundo Nonato Rodrigues, presidente da Associação dos Moradores do Bairro da Paz, que foi convidado pela Amipaz, pois entendemos que não se pode discutir segurança sem envolver nossos vizinhos, mesmo porque o Conjunto Santos Dumont está dentro do que hoje é considerado o Bairro da Paz. Enviamos também convite para o Presidente da Associação dos Moradores do Hiléia, mas não sabemos se a confusão desnecessária criada quanto ao local da reunião tenha atrapalhado aqueles que receberam com antecedência nosso convite de convocação.
Nessa reunião registramos a presença o Coronel Paulo Roberto Vital, Secretário de Estado da Segurança Pública, Coronel Frota, Comandante da CPA Zona Oeste, Dr. Frederico Mendes, Secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada (cujo sogro é morador do Conjunto Santos Dumont), Dra. Suely Costa, delegada da Seccional Oeste, Delegado Antonio Maduro (que também é morador do Conjunto Santos Dumont), o Major Disney Brilhante, comandante da 17a. CICOM.
Como cedemos a condução da pauta para que a assessoria do Deputado Josué Neto conduzisse a reunião, e na impossibilidade de apresentarmos os videos feitos com vítimas dos diversos assaltos ocorridos em setembro e outubro, todos publicados aqui neste blog, preparamos um DVD com todas as entrevistas, além de apresentar nossa proposta de localização das câmeras do CIOPS. O tempo que nos foi concedido pela assessoria do deputado Josué Neto foi de três minutos e vinte segundos, mas ainda assim conseguimos demonstrar as autoridades presentes a importância de nosso trabalho, principalmente quando relatamos a necessidade da Policia Civil dar solução aos Boletins de Ocorrência registrados pelos moradores, para que isto em si sirva de motivação para que não se deixe de registrar nas delegacias os roubos e assaltos sofridos.
Alguns assuntos que ensejávamos abordar, como a confirmação para 2012 do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, já prometido para a Escola Estadual Olga Falcone, o fizemos por meio de documento entregue as autoridades presentes. O PROERD é um programa de educação preventiva ao uso de drogas, que tem por objetivo evitar que crianças e adolescentes iniciem o seu uso.
Outros assuntos seriam abordados pela Amipaz, mas respeitando a condução da pauta e o tempo exíguo concedido pela assessoria do Deputado Josué Neto, apesar da manifestação da maioria da comunidade presente para que continuássemos nossa exposição, entregamos o microfone para que os ânimos não se acirracem ainda mais e ignoramos todas as provocações recebidas.
O Jornal Diário do Amazonas, em sua publicação na internet, contou setenta moradores presentes na reunião, fato notado pelo Coronel Paulo Roberto Vital que estranhou que um assunto de tamanha importância tivesse tão poucos comunitários. Realmente, considerando a população geral de nosso conjunto, esperávamos uma maior quantidade de moradores e esta ausência merece um estudo mais profundo para que possamos entender a raiz do problema, apesar que temos algumas pistas para tão grande desinteresse. Acreditamos que a principal delas é o patrulhamento político-partidário.
Não desejamos dizer que não devemos ter e buscar apoio político, mesmo porque o nosso conjunto dá demonstração que tem entre os seus moradores representantes de várias correntes influentes no governo e na oposição. Portanto, o patrulhamento político direcionado efusivamente a uma única força política mais atrapalha do que ajuda o trabalho comunitário, porque desagrega afinal ninguém deve ser obrigado a aceitar ter vinculação de seu trabalho voluntário a uma ou outra bandeira politica. Temos entre nós moradores com elevada força de trabalho e vontade de ajudar, mas que não o fazem para que não sejam confundidos como vinculados a este ou aquele partido, ou este ou aquele político. Talvez isto explique em parte porque membros ativos na comunidade não tenham vindo a reunião.
A Amipaz entende que quanto mais forças políticas puderem participar nos ajudando em nossas reivindicações, melhor será para nossa comunidade, tanto que convidamos também o deputado Luiz Castro para que estivesse presente na reunião, haja vista que o morador e nosso amigo Rômulo Zurra é assessor do deputado. Infelizmente por problemas de agenda o deputado Luiz Castro não pode vir. Também ficamos contentes com a possibilidade do deputado Adjuto Afonso participar das reuniões de segurança, ou seja, é necessário que se abra para que outras forças políticas que tenham sensibilidade as nossas necessidades de segurança possam participar, pois como ouvimos de um amigo: "ninguém que deseje ser líder comunitário pode querer para o seu padrinho político todas demandas da comunidade, pois isto aqui não funciona!". No entanto, melhor seria raciocinar que o Conjunto Santos Dumont não pode ser considerado reduto político, pois isto é menosprezar a independência ideológica dos moradores e uma afronta a nossa inteligência. Métodos de patrulhamento político utilizados em comunidades menos politizadas e esclarecidas não são aceitos entre vários moradores do Conjunto Santos Dumont e é um grave erro continuar insistindo nesta tecla.
Gravamos quase toda a reunião, que pode ser vista clicando no quadro abaixo, portanto está disponível à todos aqueles que não puderam estar presentes.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Informativo: Reunião da Segurança em 10/11
Amig@ Morad@r,
Qualquer semelhança, não é mera coincidência (até na ideia do convite!).
O papel da Amipaz sempre será prestar serviço para os moradores do Conjunto Santos Dumont, atuando da melhor maneira possível para que o bem comum prevaleça. Deste modo, servir de exemplo e ser copiado para nós é motivo de orgulho, pois assim demonstra como nossa atuação é necessária, justamente para que a luta iniciada para garantir segurança aos moradores de nosso conjunto tenha êxito.
Nossa atuação em prol da segurança conseguiu juntar em uma reunião comunitária dois representantes da Assembleia Legislativa de nosso Estado, ou seja, estarão a disposição dos anseios dos moradores do Conjunto Santos Dumont um representante da base do governo e um outro da oposição. Lição maior de exemplo de democracia é este inaugurado pela Amipaz, pois permite que se quebrem os discursos engessados, direcionados e isto tudo acontecendo em uma assembleia de um conjunto de doze ruas, 578 casas.
Para que tudo isto fosse possível, e em um exemplo de amor pela democracia, a Amipaz e a Assessoria do Deputado Marcelo Ramos, abrimos mão do local e da condução da pauta da reunião, que agora estará sob a coordenação da Assessoria do Deputado Josué Neto, que impôs esta condição para que fosse possível unir essas duas forças políticas de nosso Estado.
A causa da segurança é considerada pela Amipaz muito maior que as dificuldades que se impõe pelas circunstâncias, no entanto, como a pauta não será mais conduzida da forma que tínhamos proposto, haja vista que não teremos mais o tempo e o espaço programado para apresentação de nosso trabalho, o material retratando a violência nas ruas de nosso conjunto não será apresentado pela Amipaz. Não obstante, isto não corresponde dizer que tudo está muito bem por aqui, como se deu a entender ao antigo Secretário de Segurança na última reunião ocorrida aqui, e você que acompanha o nosso blog está muito bem informado dos assaltos que ocorrem rotineiramente aqui.
Não sabemos como será a pauta desta reunião na sede da Associação, mas desde já autorizamos que a nossa pauta também seja copiada, afinal não ficaremos nem um pouco consternados com isto. Nossa inteligência estará sempre a disposição.
Finalizando, convidamos aos moradores do Conjunto Santos Dumont que prestigie esta reunião que acontecerá no mesmo dia, no mesmo horário, mas agora na sede da Associação dos Moradores (chapéu de palha).
Grande abraço,
Amipaz - Grupo de Amigos do Conj. Santos Dumont.
Qualquer semelhança, não é mera coincidência (até na ideia do convite!).
O papel da Amipaz sempre será prestar serviço para os moradores do Conjunto Santos Dumont, atuando da melhor maneira possível para que o bem comum prevaleça. Deste modo, servir de exemplo e ser copiado para nós é motivo de orgulho, pois assim demonstra como nossa atuação é necessária, justamente para que a luta iniciada para garantir segurança aos moradores de nosso conjunto tenha êxito.
Nossa atuação em prol da segurança conseguiu juntar em uma reunião comunitária dois representantes da Assembleia Legislativa de nosso Estado, ou seja, estarão a disposição dos anseios dos moradores do Conjunto Santos Dumont um representante da base do governo e um outro da oposição. Lição maior de exemplo de democracia é este inaugurado pela Amipaz, pois permite que se quebrem os discursos engessados, direcionados e isto tudo acontecendo em uma assembleia de um conjunto de doze ruas, 578 casas.
Para que tudo isto fosse possível, e em um exemplo de amor pela democracia, a Amipaz e a Assessoria do Deputado Marcelo Ramos, abrimos mão do local e da condução da pauta da reunião, que agora estará sob a coordenação da Assessoria do Deputado Josué Neto, que impôs esta condição para que fosse possível unir essas duas forças políticas de nosso Estado.
A causa da segurança é considerada pela Amipaz muito maior que as dificuldades que se impõe pelas circunstâncias, no entanto, como a pauta não será mais conduzida da forma que tínhamos proposto, haja vista que não teremos mais o tempo e o espaço programado para apresentação de nosso trabalho, o material retratando a violência nas ruas de nosso conjunto não será apresentado pela Amipaz. Não obstante, isto não corresponde dizer que tudo está muito bem por aqui, como se deu a entender ao antigo Secretário de Segurança na última reunião ocorrida aqui, e você que acompanha o nosso blog está muito bem informado dos assaltos que ocorrem rotineiramente aqui.
Não sabemos como será a pauta desta reunião na sede da Associação, mas desde já autorizamos que a nossa pauta também seja copiada, afinal não ficaremos nem um pouco consternados com isto. Nossa inteligência estará sempre a disposição.
Finalizando, convidamos aos moradores do Conjunto Santos Dumont que prestigie esta reunião que acontecerá no mesmo dia, no mesmo horário, mas agora na sede da Associação dos Moradores (chapéu de palha).
Grande abraço,
Amipaz - Grupo de Amigos do Conj. Santos Dumont.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Preparativos para nossa reunião da Segurança
Hoje ficamos sabendo que existe uma articulação para tentar esvaziar nossa reunião, partindo de pessoas que pouco se interessam nos problemas comunitários, levando a crer que na verdade apenas desejam defender os seus próprios interesses. Portanto, fique atento.
Também nesta manhã iniciamos a distribuição de convites de casa em casa para nossa reunião que tratará de forma séria o problema da segurança em nosso conjunto.
Como toda proposta séria feita de forma sistematizada, fugindo do improviso e do amadorismo, apresentamos a pauta de nossa reunião para que com antecedência você possa tomar conhecimento das propostas e não seja pego de surpresa, ou mesmo convocado de última hora para debater o assunto, quase como se fosse um pedido para que você fique de boca fechada. Não é esta a nossa intenção, pelo contrário, desejamos dar informação, como estivemos fazendo ao longo de mais de um mês, e também dar voz para que você possa se manifestar e reivindicar conosco melhorias imediatas para nossa segurança.
Segue pauta:
REUNIÃO: SEGURANÇA PÚBLICA COMUNITÁRIA
PAUTA
19h30min. – Abertura da reunião pelo Dep. Marcelo Ramos, seguido do Vereador Gilmar Nascimento, saudando os convidados que comporão a mesa e demais considerações;
20h - Apresentação pela Amipaz do trabalho que vem sendo desenvolvido de informação, mapeamento da violência no Conjunto Santos Dumont e apresentação das seguintes sugestões e reivindicações:
a) Câmeras do CIOPS nas ruas principais de acesso e saída (mapa sugerido anexo);
b) Placas de sinalização das ruas que há mais de um ano vem sendo solicitado;
c) Cronograma de limpeza das ruas do conjunto e praças, não ficando o Santos Dumont com aspecto de abandono;
d) PROERD na escola Olga Falcone, prometido na ultima reunião no conjunto que não pode ficar no esquecimento;
e) O que pode fazer de imediato a Polícia Militar e Civil em relação aos assaltos que ocorrem no conjunto, sem que fiquemos na promessa vazia que um dia se tenha aqui a tal de “Ronda nos Bairros”. Ou, que se inicie a “Ronda nos Bairros” em novembro também em nosso Conjunto.
f) Demais sugestões que possam ser acrescentadas.
20h30min. – Considerações que possam ser feitas as sugestões apresentadas pela Amipaz pelas autoridades presentes;
21h30min. – Abertura de perguntas aos moradores presentes que tenha relação com o tema: SEGURANÇA;
22h - Encerramento pelo Dep. Marcelo Ramos com considerações finais, distribuição de cartilha com dicas de segurança e agendamento de nova reunião.
Não vamos errar o local da reunião, portanto segue o endereço e mapa logo abaixo.
Local da Reunião: Restaurante Bom Sabor - Rua Cmte. Waldir Bastos - Cj. Santos Dumont – Bairro da Paz
Data: 10 de novembro de 2011, quinta-feira às 19h30min.
domingo, 6 de novembro de 2011
Opinião: Família e Sociedade
Um certo dia, ouvindo uma conversa de uma mãe, eu escutei a seguinte história: “Eu reclamava muito com minha filha adolescente a respeito do quarto constantemente desarrumado, até que um dia ela me falou : - ‘mãe, quem dorme no quarto sou eu, assim é só eu manter a porta de meu quarto fechada e isto deixará de te incomodar, portanto não precisa se importar com isto’.” A mãe ao ouvir isto, pensou: - “é verdade, porque eu me estressar e ficar constantemente brigando com ela por causa disto? É melhor aceitar o que ela disse e deixar para lá”.
Há um bom tempo venho tentando escrever este texto, mas sempre não o finalizo porque não me satisfaz o resultado, haja vista que não desejo passar uma visão de fundamentalista religioso, alcunha que dispenso, muito menos ser considerado machista e, ou, moralista, pois não deito minhas convicções neste berço. Na verdade, reflito sobre os costumes, passados e presentes, buscando traçar não uma visão saudosista do que seria correto, mas trazer a luz da reflexão dos ganhos e perdas que hoje se tem da construção de nossa visão de moderna de família e o viver em sociedade.
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos temos o seguinte preceito: “A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.” Esta declaração foi escrita em 1948, mas tem antecedentes históricos no pensamento universal que se refere a família como a célula mater da construção de uma nação. Acerca da família, o antropólogo Lévis Strauss escreveu: “O que diferencia verdadeiramente o mundo humano do mundo animal é que, na humanidade, uma família não poderia existir sem existir a sociedade, isto é, uma pluralidade de famílias dispostas a reconhecer que existem outros laços para além dos consanguíneos e que o processo natural de descendência só pode levar-se a cabo através do processo social da afinidade”. Lévis Strauss com isto quis dizer que uma família só existe em função da existência de outra família, e que esta troca é que dá nome de sociedade.
Em minha rasa leitura sobre o viver em sociedade, toda a construção da identidade de um povo inicia-se com as famílias e na forma como se organizam em torno de valores e objetivos. Por exemplo, existe uma discussão sobre a raiz da lasciva brasileira, baseada em nosso inconsciente coletivo, construída a partir de nossa colonização, que em muito se difere da formação das treze colônias inglesas na América. Isto é, enquanto o Brasil recebia homens aventureiros que vinham para esta terra com sonhos de riqueza e sem família, valendo-se de emprenhar as índias, a colonização dos Estados Unidos da América se deu por meio de família puritanas, que vieram para este continente para trabalhar, procriar e criar seus filhos. Não se precisa ir muito a fundo para afirmar que o aventureiro estrangeiro no Brasil tinha sua continuidade de vida focada em sua terra natal, enquanto que o colono inglês na América do Norte chegou por lá com o desejo fixar residência e construir uma nação.
Retornando ao caso da adolescente desleixada com o seu quarto, se eu pudesse interferir naquela conversa eu teria dito: - Mãe, não existe atitude de uma mãe (ou pai) para com o seu filho que enseje consequencias inócuas, portanto toda decisão deve partir de uma reflexão profunda, haja vista que estamos contribuindo para a formação de um caráter. Veja, que uma criança que se vê estimulada a não compartilhar seus espaços, ou mesmo de não considerar a visão do outro, que é parte passiva de seus atos, como fator importante em regras de convivência, como poderá, por exemplo, saber considerar as críticas na escola, no trabalho com a necessidade da partilha em sua vida pessoal, afetiva e profissional, ou seja, em sua vivência em sociedade marcada pelos conflitos das relações humanas? Será que uma simples concessão não poderá fortalecer um traço de egoísmo tão comum em adolescentes? Dar essa resposta não é tão fácil, pois não conhecemos suficientemente o outro (mesmo que seja nosso filho), assim prefiro pecar pelo excesso de zelo do que por uma camaradagem leniente.
Não faz muito tempo as famílias numerosas eram um exercício de concessões, tanto por parte da ação dos pais, como das atitudes dos filhos. De minha experiência pessoal, de uma família de quatro filhos, no Natal era comum recebermos um só presente que era compartilhado por todos. Certa vez ganhamos um pebolim (ou totó) que poderia ser manejado a oito mãos, ou mesmo quando ganhamos um dos primeiros video-games e assim por diante. Naturalmente administrávamos nossos desejos de brincar barganhando como os irmãos e os amigos (convidados), enriquecendo nossa capacidade de abrir concessões. Compartilhávamos (os homens) um mesmo quarto e assim construímos nossa individualidade a partir da convivência mútua e, talvez, devo muito a visão de mundo plural que tenho em virtude da partilha forçada que advém de viver em família. No entanto, hoje as famílias estão cada vez mais reduzidas e a ditadura dos dois filhos é a que se impõem aos casais, até como necessidade de assegurar conforto, bem-estar e oportunidades aos filhos. Não obstante, outra modernidade é ausência do pai no lar, sendo natural um espécie de núcleo familiar que é órfão de pai vivo. Ou seja, pais que abandonam seus filhos porque não se uniram a uma mulher com o intuito de formar família e procriar, portanto fogem quando a mulher aparece grávida, ou porque não conseguem (incluindo a mulher) administrar as concessões necessárias que devemos fazer em uma convivência afetiva. Ao mesmo tempo, mulheres financeiramente independentes e com elevado poder aquisitivo, vendem um modelo de arranjo familiar que exclui a responsabilidade masculina, aliado a um movimento feminista de classe média (portanto minoria), que consegue impor um padrão de “liberdade sexual” que ao meu ver é insustentável para a grande maioria de mulheres que não se encaixam neste modelo. Assim, nos cortiços e nas favelas é comum encontramos “famílias”, nas quais as mulheres são provedoras moral e financeira do lar, muitas vezes ausentes de casa em jornadas de trabalho que as alijam da convivência dos filhos.
Neste cenário, ao invés de avançarmos em medidas protetoras da família, construímos paliativos jurídicos que assegurem compensações materiais, motivos pelos quais as varas de família se enchem de ações de alimentos, onde mães buscam assegurar legalmente o sustento da prole acionando o pai da criança. Desta forma, quantos são os casos que os meus amigos advogados relatam que o pai se abstém de visitar a criança, ou mesmo de querer participar da educação do filho, deixando de assumir a paternidade responsável que a fria letra do direito ingenuamente impõe como verdadeira. A mulher fica sozinha e acredito que este modelo é o que mais se repete hoje em dia, não somente restrito a mulher pobre, mas decididamente é esta que mais sofre com o abandono paternal. Sinceramente não sei se é esta a igualdade de direitos que a mulher buscou em sua luta tenaz pela causa, ou se tudo isto é muito conveniente ao homem quando muitas mulheres foram persuadidas a desassociar o papel masculino como importante na vida familiar.
Finalizando, apesar de todos os rodeios que faço para escrever sobre este assunto, um ponto central permeia esta reflexão, que reside no tipo de família que desejamos para a construção deste país para as próximas gerações e qual é o nosso papel na sociedade como arquitetos deste modelo. O que eu vejo não me agrada, mas acredito que há tempo de revermos os nossos conceitos.
João Lago
Administrador, professor e morador do Cj. Santos Dumont
Reunião com autoridades da segurança pública e a comunidade do Conjunto Santos Dumont
Nessa próxima quinta-feira, dia 10 de novembro 2011, às 19h30min., no Restaurante Casa Bom Sabor, localizado na Rua Waldir Bastos, esquina com Alameda Santos Dumont, realizaremos nossa reunião comunitária na qual chamamos as autoridades da Segurança Pública no Estado do Amazonas e representantes da Prefeitura de Manaus para debatermos também medidas de infraestrutura que visem melhora de nossa segurança (iluminação, placas de sinalização, cronograma de limpeza etc.)
Contamos com a presença de todos os moradores interessados na melhoria das condições de segurança e que sejam contra a violência crescente em nossas ruas. Sua participação é muito importante!
Abaixo, seguem cópia dos Ofícios de convocação das autoridades de segurança feitos com ajuda do Gabinete do Deputado Marcelo Ramos, que é parceiro da Amipaz nesta causa. Também é parceiro da Amipaz o Vereador Gilmar Nascimento que ficou encarregado de convidar os representantes do município.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Conjunto Santos Dumont agora um pouco mais limpo!
Conforme publicamos no último dia 22/10/2011, esperávamos que o trabalho iniciado de capinação na rua Cmte. Paulo Lasmar, fosse estendido a Praça de Caminhada e demais ruas do Conjunto, haja vista que já tínhamos solicitado ao Vereador Gilmar Nascimento no dia 26/10/2011, que fosse feito o complemento do trabalho iniciado a pedido da SEMSA, conforme entrevista que veiculamos com um responsável local da SEMULSP.
Desta forma, a partir deste nosso pedido, que foi intermediado pelo morador Nelson Lopes, que colabora em muito na distribuição das demandas desta comunidade na Câmara Municipal de Manaus, o Vereador Gilmar Nascimento encaminhou Ofício de nº. 0428/2011 ao Secretário de Limpeza Pública Senhor José Aparecido dos Santos, para que providenciasse a limpeza de nosso Conjunto Santos Dumont, que foi plenamente cumprido no final do mês de outubro/2011 (conforme fotos anexas).
Não obstante, foram vários os moradores que confirmaram que ligaram para o telefone que informamos da SEMULSp e que, portanto, fizeram pressão para que a limpeza fosse realizada. Nosso muito obrigado a todos que ligaram!
Infelizmente a limpeza de nosso Conjunto ainda é oferecida por alguns como se fosse um grande feito, quando não deveria ser tratada desta maneira. A capinação, limpeza de nossas ruas e praças deveriam ser oferecidas de forma sistemática, da mesma maneira que se faz a coleta do lixo, ou seja, pontual e com data e hora marcada.
Este comunicado não deseja vender a limpeza de nosso conjunto com um grande feito, ou qualquer coisa que possa ser produto de mera propaganda política. Pelo contrário, pois o intuito é demonstrar que a articulação da comunidade, a partir dos amigos e pela mobilização dos moradores tem muito mais respeito e gera muito mais respaldo que a mera apologia política, visando atender interesses exclusivamentes pessoais e não propriamente do bem comum.
Agradecemos ao vereador Gilmar Nascimento, agradecemos ao Secretário José Aparecido e ao nosso amigo e morador Nelson Lopes, pela prontidão que sempre nos brinda em nossas demandas.
Abaixo segue reprodução dos Ofícios citados e fotos de como ficou a limpeza.
Comércio da Alameda Santos Dumont sofre tentativa de assalto
Nessa última terça-feira (1/11/2011) véspera de feriado, por volta das 12h, o comerciante Felipe(*) sofreu tentativa de assalto.
O marginal, aparentado pouco idade e parecendo estar drogado, segundo a vítima, chegou de bicicleta e estava armado. Ao anunciar o assalto e dar duas coronhadas na cabeça de Felipe(*) para dissuadi-lo, acabou com isto abrindo um ferimento que cobriu de sangue a cabeça da vítima, assustando o marginal que evadiu-se em seguida pedalando tranquilamente da mesma maneira que chegou.
No momento que chegamos para conseguir o relato de mais este episódio nas doze ruas do Conjunto Santos Dumont, Felipe estava chegando do posto de saúde, ao qual foi para retirar o curativo que tinha na cabeça em decorrência das violentas pancadas que recebeu.
Segue abaixo a entrevista que fizemos com Felipe(*), na qual devido ao barulho ambiente e a dificuldade da vítima em relatar os fatos, o audio ficou um pouco prejudicado.
(*) Trocamos o nome verdadeiro por este fictício a pedido da vítima.
O marginal, aparentado pouco idade e parecendo estar drogado, segundo a vítima, chegou de bicicleta e estava armado. Ao anunciar o assalto e dar duas coronhadas na cabeça de Felipe(*) para dissuadi-lo, acabou com isto abrindo um ferimento que cobriu de sangue a cabeça da vítima, assustando o marginal que evadiu-se em seguida pedalando tranquilamente da mesma maneira que chegou.
No momento que chegamos para conseguir o relato de mais este episódio nas doze ruas do Conjunto Santos Dumont, Felipe estava chegando do posto de saúde, ao qual foi para retirar o curativo que tinha na cabeça em decorrência das violentas pancadas que recebeu.
Segue abaixo a entrevista que fizemos com Felipe(*), na qual devido ao barulho ambiente e a dificuldade da vítima em relatar os fatos, o audio ficou um pouco prejudicado.
(*) Trocamos o nome verdadeiro por este fictício a pedido da vítima.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Professor Roberto Abtibol Porto sofre assalto a mão-armada enquanto fazia caminhada
Nesse último domingo (30/11/2011), por volta das 16h30min., o professor universitário Roberto Porto sofreu um assalto a mão-armada dentro da Vila Olímpica enquanto caminhava. O Professor Porto caminhava na companhia de um delegado quando foi surpreendido por dois marginais armados, sendo que um deles colocou a arma na direção de sua cabeça, levando o celular que tinha em uma das mãos e o pouco dinheiro que tinha no bolso.
Conforme é característico, a faixa etária desses marginais é entre 19 e 20 anos e os mesmos estavam misturados entre os frenquentadores da Vila Olímpica, sorteando o Professor Porto entre os demais, talvez porque tinha um celular nas mãos. O Professor Porto salienta que escolheu caminhar na Vila Olímpica porque imaginava que em um local institucional ofereceria maior segurança, além da falsa percepção que este tipo de episódio só acontece com os outros, jamais com nós mesmos.
Assista na integra a entrevista na qual o Professor Porto nos conta como tudo aconteceu.
Conforme é característico, a faixa etária desses marginais é entre 19 e 20 anos e os mesmos estavam misturados entre os frenquentadores da Vila Olímpica, sorteando o Professor Porto entre os demais, talvez porque tinha um celular nas mãos. O Professor Porto salienta que escolheu caminhar na Vila Olímpica porque imaginava que em um local institucional ofereceria maior segurança, além da falsa percepção que este tipo de episódio só acontece com os outros, jamais com nós mesmos.
Assista na integra a entrevista na qual o Professor Porto nos conta como tudo aconteceu.
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