As horas passam e não atrasam a ansiedade
Tantas dúvidas que se calam, será que é verdade?
É melhor que não seja ouvida, permaneça então muda
Vá para longe, não me apoquentes, me ajuda!
Não será o sofrer das horas que me derrama as lágrimas
São as tuas contundentes e implacáveis palavras áridas
Que ecoam profundamente no deserto de minha alma
Levando-me a paz, a serenidade e toda a minha calma
As horas passam, e tudo mais em minha volta é tolice
Como se o tempo, no mais implacável momento mentisse
Não é o dia de hoje, talvez nem seja o dia de amanhã
Perdida e enclausurada em uma estúpida palavra vã
A memória, algoz do perdão de tudo a ser esquecido
Levará a exaustão esse meu pobre coração sofrido
Tenha pena de mim.
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