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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Aumenta quantidade de entulho na lateral do campo



Neste ultimo dia do ano, infelizmente, constatamos que aumenta a quantidade de entulho despejado na lateral de nosso campo de futebol.

Em incursão até o local do atentado ambiental, conversamos com a moradora, que se disse responsável pelo entulho derramado, que nos deu a seguinte explicação:

- Que existia uma erosão no local que vinha até a mangueira
- Que começou a jogar entulho para tapar o buraco
- Que chamou a prefeitura e a mesma não compareceu
- Que por conta própria tomou iniciativa de resolver o problema jogando entulho no local
- Que pretende jogar terra preta e cobrir com grama sobre o entulho que jogou.

Em seguida, com os nossos questionamentos, iniciou-se as contradições.

Disse que a prefeitura esteve no local e que, mediante as suas explicações, permitiu que continuasse a jogar o entulho.

Parece que sua intenção de reparar o local está condicionada ao término da construção em sua residência que vem sendo realizada desde o início deste ano. Enquanto isso, continua a jogar entulho no local e não há, conforme nossa constatação “in loco”, nenhum indício de erosão no local, nem tão pouco nas cercanias.

A moradora também disse que não é a responsável pela areia e o seixo que foi recentemente armazenada no local. Afirmou que é da vizinha do lado.







O que vemos é o total desrespeito ao patrimônio público, onde se busca justificar suas necessidades com a construção de ideias paliativas que possam convencer que se pretende realizar uma boa atitude.

Não despejam areia, nem seixo em cima de suas calçadas, ou mesmo dentro de contêineres apropriados para tal. Acham mais confortável despejar em cima de área pública.

Temos a gravação completa da conversa com essa moradora, mas não vamos publicá-la em respeito à pessoa humana, mas esperamos que essa moradora cumpra de imediato o compromisso de recompor o local que recebeu o despejo de resto de sua construção que já dura quase um ano. Também solicitamos que a moradora responsável pela areia e o seixo despejado em área verde providencie a remoção do material do local. Que colocar em cima de sua calçada? Ou melhor, e mais correto, que tal colocá-la dentro de contêineres estacionados defronte sua residência?

 AMIPAZ

sábado, 27 de dezembro de 2014

Ano Novo, tempo de fazer novos planos.



Quando chega o final do ano é costume de alguns, inclusive de quem vos escreve, fazer uma reflexão sobre o que passou e lançar um raio de luz sobre o que se pode desejar para o próximo ano e o que será possível tornar realidade. Deixar o sedentarismo, perder peso, ler livros que se deseja ler, fazer um curso etc. No entanto, nossas vidas muitas vezes são guiadas por planejamento de curto prazo, como todos esses que citei e, portanto, deixamos de planejar em longo prazo.

O planejamento de curto prazo é mais fácil de fazer, porque invariavelmente depende muito mais de uma vontade pessoal, tanto que se pode iniciar um regime, exercícios físicos e até abandoná-los, assim como largar um livro ou um curso no meio do caminho. Porém, os de longo prazo não dependem exclusivamente de nossa vontade, pois tem interferência direta de fatores exógenos, ou melhor dizendo, depende de fatores que estão fora de nosso controle e poder de decisão, como a política econômica do país e as decisões de outros agentes sociais que nos cerca, como a família e as relações de trabalho, dentre outros. Exemplificando, iniciar uma faculdade é um planejamento de longo prazo que requer esforço de tempo e dinheiro (talvez um pouco menos de dinheiro em uma faculdade pública), pois é necessário primeiramente resolver a questão financeira que envolve esta decisão. Um financiamento estudantil pode sofrer revés dependendo da conjuntura econômica, assim como a perda do emprego (ou da fonte de recursos financeiros) e isto pode postergar, ou mesmo colocar fim, no que se planejou. Ainda garimpando o mesmo exemplo, uma separação de casais pode interferir também no desejo de concluir um curso superior, principalmente quando o casal divide entre si as tarefas de cuidar dos filhos e da infraestrutura da casa. O simples fato de necessitar alguém para ficar com os filhos, e os custos financeiros e psicológicos que essa procura envolve, pode inviabilizar a continuidade dos estudos.

Buscamos esses exemplos, com as devidas adaptações e contextualização, nas decisões empresariais de curto, médio e longo prazo. As decisões de curto prazo envolvem muito mais uma decisão de olhar para si, enquanto que as de longo prazo uma visão mais atenta ao ambiente externo que é incerto, mutável e além de nosso controle. Porém, se existe uma hierarquia para iniciar os planejamentos, a que deve ser feita por primeiro é aquela de longo prazo, sendo as de curto e médio prazo apenas um desdobramento desse planejamento inicial que requer maior tempo de maturação. Em nossa vida pessoal não costumamos a ter esse olhar detalhado de longo prazo e a lógica do planejamento inverte-se. Planejamos em curto prazo, nos desdobramos para tentar viabilizar esse planejamento em médio prazo e no longo prazo deixamos ao planejamento divino, ou popularmente dizendo: “Seja o que Deus quiser”.

Planejar a vida pessoal não segue um padrão consagrado de sucesso, diferentemente do planejamento organizacional que é ensinado em bons livros de estratégia corporativa, porque quando se está no comando de uma empresa sentenças podem ser deitadas e corporativamente tendem a ser seguidas, acompanhadas e controladas. Na vida familiar é diferente, pois não se assume modernamente o papel de “cabeça da família” que estabelece quem tem o papel de decisão. Hoje se assume muito mais um modelo colaborativo e participativo com papéis bem definidos, mas ainda assim penso que este modelo é minoria, pois o que mais encontro é o modelo anárquico, no qual cada um age e pensa conforme suas próprias necessidades, sem olhar os demais, ou em um modelo autoritário no qual manda aquele que tem o controle financeiro. Assim, primordialmente o planejamento de longo prazo pessoal passa na identificação de que tipo de família se está inserido e o quanto se pode ser resiliente as mudanças naturais do núcleo familiar. Portanto, aqueles que não desejam dar satisfações tendem a viver sozinhos, longe da vida familiar, ou estão confortavelmente inseridos em uma família anárquica.

Penso que os objetivos pessoais de longo prazo, por tudo que está relacionado acima, para terem sucesso também devem ser inseridos no planejamento familiar de longo prazo, pois sem o apoio da família muito provavelmente não serão alcançados. Contudo, hoje a instituição que mais vem sendo atacada modernamente é a família, pois vivemos dias da cultura da individualidade acima de tudo e perde-se a visão plural de convivência, na qual é preciso muitas vezes dialogar, negociar, ceder para manter e avançar. Colocar a família como base para o planejamento pessoal de longo prazo ainda hoje, dentro do meu juízo, é o melhor caminho para se conseguir alcançar nossos objetivos pessoais. 

Não envolver a família, por exemplo, no objetivo de emagrecer, é colocar-se à mesa comendo salada enquanto os demais saboreiam uma lasanha tornando tudo mais difícil. Não envolver a família no objetivo de ter recursos para custear um curso superior, corre-se o risco de individualmente todos se endividarem comprometendo a renda familiar e o sonho não ser alcançado.

Sem o apoio da família, seja o planejar de curto ou longo prazo, tudo fica mais penoso. Portanto, um passo para se iniciar a conquista de um objetivo pessoal nesse ano que se inicia é colocar a família em lugar de destaque e importância nas decisões que envolvem nossa vida. Famílias que planejam juntas, naturalmente realizam mais.

Aproveito para desejar um feliz ano novo repleto de paz, saúde e com muitas realizações.

João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sobre as eleição no Conjunto Santos Dumont. Esclarecimento.

Caro Morador e estimada Moradora do Conjunto Santos Dumont.

Juntamente com amigos e amigas moradores do Conjunto Santos Dumont, interessados no prosseguimento do processo democrático de eleição de uma nova diretoria para o anos de 2015 e 2016, promovemos e incentivamos que a eleição ocorresse antes do final do ano, haja vista que o mandato do atual presidente encerra-se no dia 31 de dezembro próximo.

Chegaram a ser publicados dois editais, um patrocinado por um abaixo-assinado de moradores que pediam a eleição para o dia 21/12 passado e nomeava o Sr. José Edson Lima como presidente da junta eleitoral, encarregada de organizar o pleito e um outro, datado 18 de dezembro, que ratificava o Sr. José Edson como presidente da junta eleitoral e marcava eleições para o próximo domingo (28/12).

É preciso esclarecer que a decisão de realizar eleições no dia 28.12 foi decidida em assembleia convocada para o dia 17.12, no qual moradores votaram:


  • Que somente poderia votar morador do Conjunto Santos Dumont que apresentasse documento comprobatório para tal (conta de água, luz, IPTU etc.), e no caso de dúvidas que o eleitor preenchesse declaração de residência responsabilizando pela veracidade das informações sob as penas da lei.
  • Que somente poderia candidatar-se para compor diretoria executiva somente o proprietário de imóvel no Conjunto Santos Dumont, nos termos do Art. 10, parágrafo único do estatuto em vigor.
  • Que são dois votos por residência, seguindo a praxe de todas as eleições passadas.
  • Que no dia 21/12 (domingo), às 9h, haveria a homologação da chapas de acordo com as regras estabelecidas na assembleia do dia 17.12.

No domingo (21.12), no dia marcado para homologação das chapas, três chapas apresentaram-se para concorrer ao pleito, mas pairava dúvidas quanto a situação de determinados candidatos, das três chapas, se verdadeiramente eram proprietários de imóvel no Conjunto Santos Dumont. Assim, visando sanar essas dúvidas, foi acordado entre os representantes das chapas que todos apresentassem documento de comprovação legal de serem proprietários, dando um prazo até às 18h desta data.

Porém, nessa segunda-feira (22/11) o Sr. José Edson não compareceu a sede da associação para receber a documentação e às 20h, alegando motivos pessoais, declarou a este blog que havia renunciado como presidente da junta eleitoral. Neste ínterim, representantes das três chapas reunidos na sede da Associação dos Moradores do Conjunto Santos Dumont, interessados na viabilização da realização do pleito, considerando que a ata da reunião do dia 17.12, que deveria ter sido lavrada por aquele que a convocou para esse dia não a fez, passamos a discutir uma alternativa democrática que pudesse levar a termo a vontade dos moradores que é a realização de eleições transparentes e democráticas.

Novamente foi ponderado o que é de conhecimento de todos: 
  
  • Diversas diretorias que passaram pela associação não se preocuparam em atualizar o estatuto da Associação dos Moradores do Conjunto Santos Dumont para o Novo Código Civil de 2002 e não cumpriu o prazo dado até 2007 para que houvesse essa regularização;
  • Que a última diretoria registrada em cartório é a de 2003, tendo como presidente da associação o Sr. Mário Jorge, morador da Rua Eyner Encarnação.
Cumpre esclarecer que o fato do estatuto da associação estar desatualizado com o novo código civil não inviabiliza as eleições ocorram seguindo as regras do mesmo, ainda que esteja necessitando reforma. No entanto, após a eleição, uma nova assembleia deveria ser realizada para votar um novo estatuto e registrá-lo no cartório. Desta forma, seria mais sensato, aprovar um novo estatuto, com regras claras de quem pode candidatar-se e quem poderá votar nas eleições e que o mesmo esteja em acordo com o novo código civil. Após amplas discussões, os interessados (representantes) que registraram chapas, chegaram a um consenso que produziu o seguinte documento, nestes termos (ipsis litteris):

  1. Montar uma comissão composta por 12 pessoas, sendo cada chapa indicando 2 (duas) pessoas dentro da chapa e mais 2 (duas) indicadas.
  2. O presidente e vice indicaram (sic) 2 (duas) pessoas cada que não componham chapas de nenhuma já inscrita e não poderam (sic) compor chapas para eleição.
  3. Esta comissão se comprometera (sic) em atualizar o estatuto, registra-lo (sic) convocando quantas assembleias forem necessarias (sic) para este fim e organizar as eleições em termos (sic) de indicar presidencia (sic) de eleição, convocar assembleias para este fim.
  4. A comissão entrará em vigor em 01 de janeiro de 2015, tendo como data de termino (sic) em 28 de fevereiro de 2015, em caso de haver conseguido cumprir todas as suas atribuições no prazo previsto deverá imediatamente ser convocado (sic) assembleia de moradores para deliberar cerca (sic) de sua permanencia (sic) ou sua imediata destituição com a convocação de eleições.
Assinaram:

Paulo Fernando Monteiro Rebouças
Paulo Fernando Monteiro Rebouças Filho
Denis Thamaturgo
Cristina Guimarães
João Lago
Orlando Botelho
Maria José
Karen Evelyn
Nazaré Lago

A alternativa assinada pelos representantes das chapas interessadas para o pleito é a mais viável para o momento, mas somente será democrática se todos os moradores do Conjunto Santos Dumont participarem ativamente da confecção do novo estatuto que possa refletir o desejo dos moradores. Para isto, estaremos atentos para fiscalizar, cobrar e promover a participação de todos.

 Amipaz - Amigos do Conjunto Santos Dumont.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Dezembro - Mês de eleição para Associação dos Moradores do Conjunto Santos Dumont.

VOCÊ SABIA?


  • A cada dois anos a eleição deve acontecer (Art. 28), mas até o momento a atual diretoria não convocou novas eleições.
  • Somente moradores proprietários dos imóveis podem concorrer aos cargos de diretoria da associação, conforme Art. 10, parágrafo único.
  • Podem votar somente moradores proprietários do imóvel, conforme Art. 10, parágrafo único.
  • Que não pode ser reeleito quem já cumpriu quatro anos ininterruptos a frente da diretoria (Art. 28).


Essas são as regras que estão definidas em nosso estatuto

Cara(o) amiga(o) moradora(or),

Estamos convidando você a entrar nesta discussão, pois esse silêncio quanto a eleição talvez resida no fato que membros da atual diretoria que já estejam cumprindo um segundo mandato, seja qual for sua posição, não podem ser reeleitos para um terceiro biênio. Lógico, que o estatuto democrático do Conjunto Santos Dumont prevê um mandato máximo de quatro anos para qualquer membro da diretoria.
Não somente isto, o estuto prevê a renovação da metade dos membros da diretoria, ou seja, mesmo que esteja em um primeiro mandato, somente 50% dos membros pode candidatar-se novamente.


ATENÇÃO: O estatuto não permite a perpetuação  de diretorias!

Mas, a eleição deveria ser convocada em dezembro?

Na verdade, esta convocação já deveria ter ocorrido em novembro, conforme determina a praxe, com a publicação do edital convocando a formação e apresentação das chapas que irão concorrer ao pleito. No entanto, nada até o momento ocorreu, o que nos leva a incitar e promover a abertura do pleito.

O que podemos fazer?

Os moradores podem convocar uma assembleia geral extraordinária para decidir a eleição, conforme Art. 21 do Estatuto da Associação dos Moradores do Conjunto Santos Dumont. Ou seja, caso a atual diretoria não se manifeste até o dia 10 de dezembro 2014, nós moradores iremos convocar uma assembleia extraordinária para organizar as eleições.

Uma diretoria deve incentivar a democracia.

A Diretoria da Associação de Moradores deve agir sempre de forma democrática, a partir do encontro das ideias de todos. As reivindicações e conquistas (ou derrotas) não podem ser propriedades de algumas lideranças.  

Uma Associação de Moradores não deve ficar só na reivindicação e no protesto. Hoje, para ter sucesso na luta por melhores condições de vida da comunidade precisa elaborar propostas e apresentar projetos ao poder público.

RESPONDA RÁPIDO:

Quantas reuniões ordinárias foram convocadas pela atual diretoria para ouvir as reivindicações do moradores, ou para prestar contas do que vem realizando?

Qual o papel de uma associação de moradores?

Alguns pensam que o papel da Associação de Moradores é só reivindicar do poder público as melhorias para a comunidade. Outros acham que ela é uma espécie de clubinho, que cuida de organizar o lazer para uns poucos cidadãos. 
Existem ainda os que entendem a associação como sendo um comitê eleitoral, ou curral eleitoral. Ou seja, a diretoria pede aos vereadores ou secretários da prefeitura algumas melhorias e, os “favores” recebidos, são pagos na próxima eleição por meio da campanha em favor do “benfeitor” ou dos candidatos indicados por ele.

RESPONDA RÁPIDO:

Como se comporta a atual diretoria no cumprimento desse papel tão importante para o interesse dos moradores do Conjunto Santos Dumont?


Qual a função de uma associação de moradores?

Uma das funções principais da Associação de Moradores é promover o esclarecimento, a informação e a formação da comunidade para que ela reivindique, e muito bem, os seus direitos. É muito importante que a Diretoria divulgue todas as informações que ela possuir. Deve também promover reuniões, debates, palestras, cursos ou outras atividades de formação abertas à participação da população local.

Você identifica esta função nos quatro anos dessa diretoria? 

O processo democrático deve ocorrer e somente por meio da ratificação, ou mudança completa da diretoria que essas perguntas serão respondidas.

Eleições já!