Chegamos ao local por volta das 20h50min., e nos deparamos com um ônibus estacionado e mais três automóveis na entrada da trilha que leva até o topo do morro que fica dentro de área verde. Fomos recepcionados pelo vigia da rua Coronel Brito que nos acompanhou mata a dentro até o local da reunião.
Depois de uma caminhada de aproximadamente 5 minutos, chegamos ao topo do morro e encontramos um grupo de aproximadamente 50 pessoas realizando um ritual de cunho religioso. Inclusive um dos carros estava adesivado com propaganda política de um desses pastores neopentecostais, que não citaremos o nome em respeito a legislação eleitoral em vigor. No entanto, podemos acrescentar que se trata de um político que tem no currículo ações penais diversas, com o peculato, crime de falsificação de documento público e uso de documento falso (falsidade ideológica), compra de votos na eleição de 2010, quando foi encontrado R$ 475 mil em dinheiro vivo que seria usado para tal. Ou seja, será que é possível confiar em alguém que tenha este currículo? O político em questão parece demonstrar não ter nenhum pudor em transgredir as leis brasileira, que ainda usa sua facção religiosa para eleger-se, valendo-se da ignorância e desespero de incautos para conseguir votos para um mandato parlamentar e fugir mais facilmente da justiça.
Não vamos cometer o erro de generalizar e duvidar que não se tenha somente a intenção ordeira de usar essa área verde para rituais religiosos, mas também temos que ficar alertas para que grupos (seja qual sua denominação social, política ou religiosa) não venha invadir e apropriar-se de nosso patrimônio ecológico para uso particular, construindo edificações, cercas, ou mesmo desmatando o verde.
Estamos em contato com nossa rede de amigos para que possamos subir uma comissão de moradores durante o dia e verificar as condições de sujeira e degradação, ou mesmo se há algum início de construção e ocupação permanente.
Abaixo, confira a vídeo reportagem que fizemos de nossa subida ao topo do morro, bem como a entrevista que fizemos com o líder de um dos grupos religiosos que estava no topo do morro, pois não se tratava de apenas um.
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