À 0h deste domingo (31/8), foi bloqueada a alameda Santos Dumont e armado um palanque imenso impedindo e desviando o trânsito no Conjunto Santos Dumont - Bairro da Paz.
O nosso blog entrou em contato com a ManausTrans, por meio do número 0800 092 1188 para verificar se havia qualquer pedido de autorização para o bloqueio da alameda. Em contato com o Sr. Erivaldo, que nos atendeu nesta madrugada, disse que não havia nenhum pedido para bloqueio da via junto à ManausTrans. Pediu que entrássemos em contato com a Polícia Militar e comunicasse também o ocorrido, o que fizemos prontamente e imediatamente fomos atendidos por meio do número 3632-6244.
Uma viatura do Ronda no Bairro esteve no local e notificou o Sr. Denis Siqueira, suposto responsável pelo bloqueio, a apresentar toda a documentação necessária para qualquer evento que se deseje em via pública, quais sejam:
- Autorização do Corpo de Bombeiros;
- Autorização da SEMMAS, quanto a poluição sonora;
- Autorização de via emitido pela ManausTrans
- Abaixo assinado dos moradores declarando que concordam com o transtorno que está (será) sendo causado pelo barulho e pela interdição da rua.
O Sr. Siqueira disse que teria as autorizações, mas não as mostrou as autoridades policiais, mas ficou de comprovar que as tem. No entanto, pelo menos uma delas, que é a solicitação de interdição da rua, sabemos que até às 0h deste domingo (31/8) não havia qualquer registro no ManausTrans.
Temos que agir dentro da lei, respeitando o estado democrático de direito. Por exemplo, em um evento que se dizia folclórico, que tivemos organizado em nosso campo de futebol no dia 22 de Junho, até às 2h da madrugada ainda soltavam foguetes e rojões a perturbar o sossego, o sono e a paz dos moradores de nosso conjunto.
Precisamos ter gente comprometida com a paz, o sossego e que zele pela preservação de ações dentro da legalidade.
Agradecemos a equipe do Ronda no Bairro, pertencente ao 17o. DIP, que em poucos minutos esteve no local e ao atendimento eficaz do ManausTrans, o qual registrou nossa ocorrência e ficou de enviar uma viatura para fiscalização na manhã deste domingo ou tão logo possível.
Continuamos vigilantes.
Amipaz.
sábado, 30 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
É a Classe Média.
Colbert:-
Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já
não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse
como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o
pescoço…
Mazarino:-
Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não consegue
honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode
mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos
os Estados o fazem!
Colbert:- Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:- Criando outros.
Colbert:- Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:- Sim, é impossível.
Colbert:- E sobre os ricos?
Mazarino: -E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta, faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
François Harb Filho
Consultor de Marketing
terça-feira, 19 de agosto de 2014
O impossível
O que é o impossível?
É uma gota de desesperança em um
oceano de possibilidades.
É naufragar com os olhos voltados para
o mar.
É deixar de enxergar a praia e afogar-se
na imensidão do azul.
É não acreditar que vale a pena nadar
contra as ondas.
É desistir sem buscar forças para
olhar ao redor.
É não crer que o impossível somente
existe
por nossa
profunda
falta de
fé.
João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont.
domingo, 17 de agosto de 2014
O Mausoléu de Edir Macedo
As pirâmides do Egito são os mausoléus mais conhecidos no
mundo e colocaram na história três faraós egípcios: Quéops, Quéfren e
Miqueirinos. Foram várias dinastias egípcias e foram inúmeros os faraós, mas
somente esses três são constantemente lembrados pela humanidade.
Outro mausoléu famoso
é Taj Mahal, construído na Índia pelo imperador mongol Shah Jahan para abrigar
o corpo de sua amada Aryumand, que dentre todas as esposas do monarca era a
favorita, tanto que a chamava de Mumtaz
Mahal, ou seja, “a eleita do palácio”.
Existiram outros mausoléus no mundo, mas em suntuosidade e
tamanho o Taj Mahal e as três pirâmides do Egito são os maiores já erguidos
pelo homem. Porém, no Século XXI em São Paulo, no bairro do Brás, poderá ter sido
erguido um mausoléu que faria inveja aos faraós e ao imperador mongol. Trata-se
do denominado “templo de Salomão” que talvez tenha sido construído para abrigar
a múmia de Edir Macedo.
Posso estar enganado, mas se ainda estiver vivo aqui nesta
terra, não vejo o fundador da Igreja Universal ser sepultado no Cemitério São
João Batista no Rio de Janeiro, sua terra natal, ou mesmo no Cemitério Parque
Morumbi em São Paulo. O primeiro cemitério é improvável porque leva o título
honorífico de “São”, que designa um santo católico. Já o segundo, traz o
inconveniente da simplicidade das lápides, pois mesmo personalidades como
Airton Sena da Silva estão sepultadas debaixo de uma simples pedra onde está
gravado o epitáfio do falecido. Coloque-se na mente de Edir Macedo e chegarás à
conclusão que seria necessário a construção de um imenso e suntuoso mausoléu
para abrigá-lo no post mortem, a
menos que seja cremado, abduzido por extraterrestres ou elevado aos céus em uma
carruagem de fogo, como foi o profeta Elias. Não, Edir Macedo terá que ser
sepultado em algum lugar.
Não tenho o dom de prever o futuro, mas as mentes
megalomaníacas do passado nos dão algumas pistas do que poderá acontecer com o
cadáver de Edir Macedo. Por exemplo, logo depois da morte de Vladimir Lênin, Josef
Stálin encarregou-se das exéquias do chefe da revolução russa de 1917, mandando
mumificar o corpo do líder comunista e construiu um mausoléu na praça vermelha para
expô-lo ao povo. Depois que a URSS acabou, a maioria da população russa foi a favor
do sepultamento de Lênin em um cemitério, mas o governo russo ainda o mantém exposto
como uma melancólica e sinistra atração turística.
A construção do “templo de Salomão” veio para trazer
polêmica e até uma gravação antiga que supostamente é atribuída ao Edir Macedo,
diz revelar que ele próprio afirmou que o templo seria reconstruído para nele
abrigar o demônio. Sinceramente não acredito que o Edir Macedo deva ser elevado
ao papel do anticristo, previsto em II Tessalonicenses 2,4 que diz: ”o adversário,
aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar
lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus”. É certo que a
igreja de Edir Macedo apoia o aborto que nas outras correntes cristãs esse tema
não é bem vindo. Assim como, dessas correntes neopentecostais, foi o bispo
Macedo o único a ter a audácia de criticar e reprovar Cristo em seus atos,
quando disse não entender e não aceitar o primeiro milagre de Jesus (a
transformação da água em vinho e uma festa de casamento), criticando-o
severamente.
Enfim, não acredito em tudo isso porque primeiro deveria
aceitar que o prédio de Edir Macedo seria um templo, para que a profecia
pudesse ser cumprida. Em segundo lugar, porque a finalidade que aqui atribuo ao
“templo de Salomão” é que seja simplesmente o grande mausoléu de Edir Macedo,
nada mais. Obviamente, uma denominação neopentecostal como essa cresce no seio
de uma sociedade carente de educação e discernimento, na qual qualquer palavra
“profética” de prosperidade (porque é isso que elas vendem) serve como alento
em meio à pobreza de suas mazelas sociais. Portanto, nada mais coerente que na
inauguração do suntuoso mausoléu várias personalidades da política estivessem
ali juntas e irmanadas com Edir Macedo, porque muitas coisas eles tem em comum,
dentre elas: A cara-de-pau, o desejo de enriquecer a custa da ignorância do
povo e a obtenção do poder.
Não são todas as igrejas cristãs que agem desta forma, mas são
tantas portinhas nas periferias que se abrem a todo o momento (tão distintas,
mas tão semelhantes entre si) que cada vez mais se torna difícil separar o joio
do trigo.
João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont.
sábado, 9 de agosto de 2014
Verificação de denúncia de invasão de área verde
Nessa última sexta-feira (8/8) estivemos na rua Comandante Paulo Lasmar, entre as ruas Comandante Rangel e Comandante José Siqueira, para verificar denúncia de invasão de área verde do Conjunto Santos Dumont.
Chegamos ao local por volta das 20h50min., e nos deparamos com um ônibus estacionado e mais três automóveis na entrada da trilha que leva até o topo do morro que fica dentro de área verde. Fomos recepcionados pelo vigia da rua Coronel Brito que nos acompanhou mata a dentro até o local da reunião.
Depois de uma caminhada de aproximadamente 5 minutos, chegamos ao topo do morro e encontramos um grupo de aproximadamente 50 pessoas realizando um ritual de cunho religioso. Inclusive um dos carros estava adesivado com propaganda política de um desses pastores neopentecostais, que não citaremos o nome em respeito a legislação eleitoral em vigor. No entanto, podemos acrescentar que se trata de um político que tem no currículo ações penais diversas, com o peculato, crime de falsificação de documento público e uso de documento falso (falsidade ideológica), compra de votos na eleição de 2010, quando foi encontrado R$ 475 mil em dinheiro vivo que seria usado para tal. Ou seja, será que é possível confiar em alguém que tenha este currículo? O político em questão parece demonstrar não ter nenhum pudor em transgredir as leis brasileira, que ainda usa sua facção religiosa para eleger-se, valendo-se da ignorância e desespero de incautos para conseguir votos para um mandato parlamentar e fugir mais facilmente da justiça.
Chegamos ao local por volta das 20h50min., e nos deparamos com um ônibus estacionado e mais três automóveis na entrada da trilha que leva até o topo do morro que fica dentro de área verde. Fomos recepcionados pelo vigia da rua Coronel Brito que nos acompanhou mata a dentro até o local da reunião.
Depois de uma caminhada de aproximadamente 5 minutos, chegamos ao topo do morro e encontramos um grupo de aproximadamente 50 pessoas realizando um ritual de cunho religioso. Inclusive um dos carros estava adesivado com propaganda política de um desses pastores neopentecostais, que não citaremos o nome em respeito a legislação eleitoral em vigor. No entanto, podemos acrescentar que se trata de um político que tem no currículo ações penais diversas, com o peculato, crime de falsificação de documento público e uso de documento falso (falsidade ideológica), compra de votos na eleição de 2010, quando foi encontrado R$ 475 mil em dinheiro vivo que seria usado para tal. Ou seja, será que é possível confiar em alguém que tenha este currículo? O político em questão parece demonstrar não ter nenhum pudor em transgredir as leis brasileira, que ainda usa sua facção religiosa para eleger-se, valendo-se da ignorância e desespero de incautos para conseguir votos para um mandato parlamentar e fugir mais facilmente da justiça.
Não vamos cometer o erro de generalizar e duvidar que não se tenha somente a intenção ordeira de usar essa área verde para rituais religiosos, mas também temos que ficar alertas para que grupos (seja qual sua denominação social, política ou religiosa) não venha invadir e apropriar-se de nosso patrimônio ecológico para uso particular, construindo edificações, cercas, ou mesmo desmatando o verde.
Estamos em contato com nossa rede de amigos para que possamos subir uma comissão de moradores durante o dia e verificar as condições de sujeira e degradação, ou mesmo se há algum início de construção e ocupação permanente.
Abaixo, confira a vídeo reportagem que fizemos de nossa subida ao topo do morro, bem como a entrevista que fizemos com o líder de um dos grupos religiosos que estava no topo do morro, pois não se tratava de apenas um.
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