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domingo, 23 de junho de 2013

SOS Conjunto Santos Dumont: Moradores Pedem Socorro!

Durante vários meses temos recebido reclamações de diversos moradores a respeito do estado de abandono do Conjunto Santos Dumont, principalmente no que se refere ao desrespeito às áreas verdes da comunidade e do patrimônio público do conjunto.

O Conjunto Santos Dumont é um conjunto habitacional pacato e que deseja que suas ruas e espaços públicos continuem a refletir o desejo de tranquilidade de nossa comunidade. No entanto, as intervenções que estão sendo feitas em nossos espaços não tiveram o aval da coletividade. Não temos notícia em quase 3 anos de qualquer deliberação que tenha passado por assembleia, nem mesmo que seja para ouvir o que cada morador, esse que nos procura, tem a dizer a respeito dos desatinos e desmandos realizados. Assim, o que iremos relatar aqui reflete a compilação e o desabafo de um Conjunto Santos Dumont que pede socorro, pois não é possível que qualquer pessoa que se intitule líder comunitário possa achar que tem o poder onipotente de tudo decidir sem ninguém ouvir.

OCUPAÇÃO IRREGULAR DOS ESPAÇOS VERDES

Todo empreendimento (comércio, igreja etc.) que reúna público grande de pessoas deve ter o cuidado de não interferir na tranquilidade do local e prever a necessidade de estacionamento. Deve o empreendedor cuidar de obter as licenças necessárias para o funcionamento, principalmente aquelas que são obtidas na Semmas - Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que estejam sob a égide da Lei no. 605/2001.

A primeira denúncia que recebemos foi a ocupação de carros sobre a área verde localizada na rua Comandante Nathanael Albuquerque (também conhecida como rua 1), que fica defronte a praça frontal ao Conjunto Santos Dumont. Uma igreja evangélica, que se instalou no local, não fez previsão devida da necessidade de estacionamento e os frequentadores motorizados dos cultos usam a grama como parqueamento. Segundo informação de moradores, a direção da igreja tem conhecimento da insatisfação dos moradores, mas parece que não orientou os fieis a buscarem outro local de estacionamento. Moradores também reclamam da permanência de camelôs ocupando essa praça, principalmente o comercio ambulante sobre a passarela. Temos ainda acúmulo de lixo e resíduos de construção. Entendemos a necessidade de indivíduos buscarem o seu sustento, mas isto não pode ser feito ao arrepio da legislação, ou mesmo pela ocupação das áreas públicas. Aliás, foi com a leniência da sociedade que o centro da cidade, em nossos cartões postais, como a praça da Matriz (praça relógio), entorno do Porto Flutuante, a Avenida Eduardo Ribeiro foram paulatinamente ocupadas por camelôs e hoje não se tem uma solução para o problema. Gente ligada a políticos que não gostam de desagradar ninguém, são os primeiros a fecharem os olhos e agirem contra o bem comum. O compromisso da Amipaz é com a comunidade do Santos Dumont e a nossa isenção faz que sejamos procurados para receber as reclamações dos moradores.
Carros estacionados na área verde

Carros estacionados na área verde

Também chamamos a atenção da ocupação de ambulantes sobre a área verde da praça de caminhada, principalmente depois que foi instalado um parquinho no local. Os moradores do Conjunto Santos Dumont deveriam ser chamados para deliberar sobre a real vocação dessa praça, se para caminhada ou se para playground. As duas juntas são incompatíveis, principalmente com os carrinhos de ambulantes, mesas e cadeiras, camas elásticas, brinquedos de aluguel e outros apetrechos que são colocados sobre a grama. Não podem os moradores serem alijados em decidir sobre o destino do principal ponto de aprazimento público e cartão postal de nosso conjunto. Se a continuar, logo outros ambulantes ocuparão nossos gramados, tornando-os pontos de vendas de alimentos e bebidas, como aconteceu em outras praças públicas de Manaus. É isso que desejamos? Somos nós moradores que ganhamos com isto?
Ambulantes ocupando a praça de caminhada


Não podemos falar de ocupação irregular do espaço verde sem abordar o grande estacionamento de viaturas que se formou em cima do gramado nas proximidades do Chapéu de Palha da Associação. De maneira alguma os moradores são contra a permanência da Policia Militar em nosso conjunto, cuidando da segurança de todos, mas é necessário que sejam respeitadas às áreas verdes, pois existe espaço mais que suficiente nas laterais da área conhecida como Campo de Futebol para o parqueamento de viaturas. Outro aspecto, é a ocupação da calçada defronte o chapéu de palha, limitando o campo visual de quem vem pela rua Comandante José Siqueira, na esquina com a Alameda Santos Dumont. As viaturas sobre a calçada impedem o motorista visualizar os veículos que descem a Alameda Santos Dumont, obrigando os carros avançarem em muito sobre a pista para terem visão dos veículos que descem, muitas vezes ônibus e caminhões em alta velocidade. Da forma que se estacionam as viaturas, acontecer um grave acidente naquele local é uma questão de tempo. O que deseja a comunidade é que as calçadas e as áreas verdes sejam respeitadas por todos, cabendo a Polícia Militar encampar também esta ideia de preservação do verde e dar o exemplo.

DEPREDAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

Já denunciamos aqui no Blog o grande buraco aberto na lateral da Alameda Santos Dumont, removendo grande quantidade de terra e derrubando três árvores adultas no local. Este crime ambiental foi realizado sem que fosse deliberado em Assembleia sobre a necessidade e finalidade de qualquer obra de interesse comunitário no local. Fato é que há mais de um ano que a depredação foi realizada e não se tem a recomposição do patrimônio público delapidado.
Área degrada na lateral do campo

Nesta semana, moradores vieram comunicar ao Blog que a grade do muro lateral do campo de futebol foi derrubada. Isto aconteceu justamente no momento que se está realizando um evento que instalou dentro do campo de futebol um grande parquinho de diversões, no qual podemos constatar que utiliza a energização dos seus equipamentos diretamente da linha de distribuição de energia pública. Estranhamos esse tipo de ligação, pois nas imediações do chapéu de palha temos uma derivação de energia elétrica regular e com relógio de medição, que não justifica uma ligação feita desta maneira. Aliás, na praça de caminhada também há uma ligação direta do poste que serve aos ambulantes que se instalam suas barracas sobre a grama e isto também já foi denunciado aqui no Blog. Estas ligações irregulares podem causar acidentes com grande risco a quem frequenta esses locais.

Grade derrubada

Grade derrubada

Detalhe da sustentação da grade arrancada

Ligação direta no poste

INFRAESTRUTURA PRECÁRIA DAS VIAS DE SERVIÇO PÚBLICO

Mais frequentemente se abrem rotineiramente imensas crateras em nossas vias principais de trânsito. Moradores relatam que o solo no qual foi construído o Conjunto Santos Dumont não tem a estrutura necessária para receber grande fluxo de veículos, principalmente veículos pesados como ônibus e caminhões. O aterro feito para a construção do conjunto é sobre uma área várzea, conhecida popularmente como "chavascal", portanto é mais que comum que se abram com o tempo imensas crateras pela instabilidade do terreno. Assim, também nos preocupa o projeto do monotrilho para o Conjunto Santos Dumont, com a construção de uma grande estação, que vai aumentar em muito a quantidade veículos pesados em nossas ruas. Isto não está sendo discutido em nossa comunidade, ou melhor dizendo, se foi discutido em assembleia foi por iniciativa da Amipaz. Se há a intenção de construir a estação, deve-se discutir os impactos que vão ocasionar na vizinha, como determina a Lei das Cidades.
Crateras que se abrem nas ruas

Crateras que se abrem nas ruas

Crateras que se abrem nas ruas

Fragilidade do asfalto e do terreno
Crateras que se abrem nas ruas

Os moradores também reclamam que as intervenções que foram feitas na Av. Torquato Tapajós prejudicaram a saída de veículos que descem pela Alameda Santos Dumont e que seguem pela Rua Nathanael Albuquerque no horário de "pico" de trânsito. Como não há uma alça de desaceleração, os veículos que saem do conjunto ficam retidos, represados aguardando a boa vontade de que os motoristas que trafegam na Torquato Tapajós cedam passagem.

A solução que temos para todos esses problemas, atendendo ao apelo de vários moradores e nos reunirmos em assembleia para deliberarmos sobre todos esses assuntos, porque certamente a Amipaz não tem nenhum receio de receber e atender os moradores em suas reivindicações.



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