Nessa última quarta-feira (28/3), foi realizada a Via Sacra ao redor da praça de caminhada do Conjunto Santos Dumont, com a participação de diversas famílias que compõem a comunidade católica de São Marcos.
Confira as fotos!
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
PROGRAMAÇÃO CATÓLICA DA SEMANA SANTA
CONFISSÕES
3/4 – Mutirão de confissões às 19h na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
4/4 – Mutirão de confissões às 19h na Igreja de Nossa Senhora da Paz
SEMANA SANTA
28/3 – Quarta-feira:Via Sacra Campanha da Fraternidade às 19h na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré
28/3 – Quarta-feira: Via Sacra Campanha da Fraternidade às 19h na Igreja de São Marcos
30/3 – Sexta-feira: Via Sacra Campanha da Fraternidade às 19h na Igreja de Nossa Senhora da Paz
30/3 – Sexta-feira: Via Sacra Campanha da Fraternidade às 19h na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
31/3 – Sábado: Igreja Nossa Senhora da Paz às 20h
DOMINGO DA PAIXÃO DO SENHOR (COM A PROCISSÃO DE RAMOS)
1/4 – Procissão saindo às 7h das Igrejas de São Marcos e Nossa Senhora de Nazaré em direção a Igreja de Nossa Senhora da Paz
1/4 – Procissão e celebração na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório às 19h
Nesse domingo, aclamamos Jesus como Messias que vem realizar promessas dos profetas e instaurar definitivamente o Reino de Deus da vida: justiça para os pobres e marginalizados, participação de todos nos bens e na construção da sociedade, convivência fraternal na partilha, paz no mundo e entre as nações, diálogo aberto e sincero entre as culturas; enfim, a realização plena do projeto de Deus para este mundo e a certeza da vida nova prenunciada para todos na Ressurreição de Jesus.
É muito importante a participação do católico na procissão neste dia. Os ramos devem ser conservados como um sinal e testemunho de fé em Cristo e na sua vitória Pascal.
Tríduo Pascal (quinta, sexta e sábado)
O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.
QUINTA-FEIRA SANTA
5/4 – Missa da Ceia do Senhor às 19h30min., na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
5/4 - Missa da Ceia do Senhor às 19h30min., na Igreja de São Marcos
Recordamos a Ceia do Senhor quando Ele previa sua Paixão e Morte, e despede-se dos apóstolos na última ceia. Neste dia, Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio. Na celebração o sacerdote lava os pés de 12 pessoas convidadas, recordando o gesto de Jesus em lavar os pés de seus discípulos e a dizer: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, devemos servir uns aos outros com total humildade, gratuidade e amor.
SEXTA-FEIRA SANTA
6/4 – Via Sacra saindo às 7h da Igreja de São Marcos em direção a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré
6/4 – Celebração da Paixão do Senhor às 15h na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
Ao contemplar Cristo, seu senhor e Esposo, a Igreja comemora o seu próprio nascimento e a sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo (dia de jejum, abstinência, penitência, caridade e oração)
SÁBADO SANTO
7/4 – Celebração da Vigília Pascal às 19h30min., na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
7/4 - Celebração da Vigília Pascal às 19h30min., na Igreja de Nossa Senhora da Paz
Celebramos a Vigília Pascal. A vida quer a vida e não a morte. A ressurreição de Jesus é o milagre do começo da vida, vida nova a partir da morte. O Círio Pascal, aceso com o fogo novo, luz que surge nas trevas, representa o Cristo ressuscitado vitorioso sobre a morte e Senhor da história, luz que ilumina o mundo. Na vela estão gravadas as letras Alfa e Ômega, que querem dizer: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
DOMINGO DE PÁSCOA DO SENHOR
8/4 – Celebração da Ressurreição do Senhor às 7h na Igreja de São Marcos
8/4 – Celebração da Ressurreição do Senhor às 7h na Igreja de Nossa Senhora da Paz
8/4 – Celebração da Ressurreição do Senhor às 17h na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré
8/4 – Celebração da Ressurreição do Senhor às 19h na Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório
Páscoa significa passagem. A Páscoa de Cristo é a sua passagem da morte na cruz para a ressurreição. É a sua vitória plena e definitiva sobre a morte e todos os males.
ENDEREÇOS:
A IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PAZ FICA NA RUA BOA ESPERANÇA S/N, NO BAIRRO DA PAZ (CONTINUAÇÃO DA RUA COMANDANTE PAULO VARELA DO CONJUNTO SANTOS DUMONT).
A IGREJA DE SÃO MARCOS FICA NA ALAMEDA SANTOS DUMONT S/Nº
CONJUNTO SANTOS DUMONT – BAIRRO DA PAZ
A IGREJA DE SANTO AFONSO FICA NA AV. CONSTANTINO NERY Nº 5785 - FLORES
IGREJA NOSSA SENHORA DE NAZARÉ FICA NA TRAVESSA HENRIQUE REIS S/Nº - FLORES
Fé sadia para um povo sadio
Com frequência se ouve que a enfermidade é castigo de Deus contra o pecado e o pecador. Nem é preciso dizer com essa afirmação traz angústias e sofrimentos. Mas, será verdade mesmo que sofremos porque pecamos ou porque alguém próximo de nós o fez?
Na Bíblia encontramos o livro de Jó que contesta essa tese e apresenta tudo o que aconteceu de desgraça na vida do personagem não como um castigo, mas como provação.
Ao tratar da morte de pessoas justas, o livro da Sabedoria diz que “Deus provou-nos como se prova o ouro na fornalha” (Sb 3,6).
Nesta Campanha da Fraternidade sobre saúde pública vem-nos proposta a cura de um cego de nascença (Jo 9, 1-41) como luz para resolver a questão. Ao verem o cego, os discípulos perguntaram a Jesus: “Mestre, quem pecou para que ele nascesse cego, ele ou seus pais?” A resposta do Senhor foi: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas foi para que se manifestassem nele as obras de Deus”. Portanto, a doença deve ser encarada como tempo de vida em que se podem manifestar a presença e a força divina. Pelo menos, no caso citado, ninguém foi culpado. Entretanto existem enfermidades causadas pelos seres humanos, como não?
Quem fuma sabe que poderá ter câncer do pulmão, problemas do coração, acidentes vasculares e outras desgraças. Quem se deixa dominar pelo alcoolismo sabe bem que poderá ter cirrose, pressão alta e um monte de enfermidades. Quem como demasiadamente e indevidamente tem possibilidades de tornar-se obeso e enfrentar problemas cardíacos. Quem é promíscuo em relações sexuais poderá contrair doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, AIDS e companhia. Para quem quiser ver, aí estão à mostra as infelicidades causadas pelas drogas e pela irresponsabilidade no trânsito. Muitos males poderiam ser evitados.
A Campanha da Fraternidade de 2012 busca conscientizar-nos de que a prevenção constitui o melhor meio de acabar com muitas enfermidades. As autoridades tem obrigação de apostar nela. A nós compete exigir que direitos a saúde sejam respeitados. Para isso, o caminho é saber que somos responsáveis pela saúde de todos.
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
sábado, 17 de março de 2012
Opinião: Respeitem a dignidade humana
Nos primeiros meses deste ano fomos surpreendidos por diversas notícias que assustaram as pessoas de bom senso. Sem ser pessimista, creio que as devemos ter diante dos olhos porque indicam tendência de menosprezo pelo ser humano tanto em sua dignidade quanto em sua vida. É também expressão de mudança nos valores éticos e morais que regem a sociedade. Vou enumerar algumas dessas notícias e acrescentar-lhes pequenos comentários a partir da visão cristã.
A primeira notícia foi esta: No centro do Rio de Janeiro três edifícios desabaram ao mesmo tempo e houve mortes. Ainda não divulgaram os motivos do desastre, mas ficou evidente a omissão das autoridades responsáveis que deixaram de fiscalizar o que deveria ser fiscalizado. É bom lembrar que casos de desabamento de prédios repetiram-se por várias partes do Brasil. Não estaria na hora de maior atenção a vida humana?
E o caso de favelas destruídas por incêndios? Os cidadãos merecem maior respeito.
A segunda notícia veio dos Estados Unidos e da Holanda. Usando técnicas de manipulação genética, cientistas daqueles países criaram um supervírus capaz de eliminar grande parte da humanidade. Trata-se de uma versão do H5N1, responsável pela gripe aviária. Ao contrário do vírus original, o supervirus se transmite pelo ar. Se escapar do laboratório, o desastre será enorme. Por que expor a humanidade a este perigo? Não existem justificativas para tal pesquisa.
A terceira notícia tem origem em uma universidade americana. Dois cientistas publicaram um trabalho em que defendem a tese que os médicos deveriam ter o poder de matar crianças recém-nascidas quando elas forem portadoras da síndrome de Down ou de outros defeitos físicos. A pena de morte atinge cada vez mais inocentes antes ou depois do nascimento. Como propaga-se também a eutanásia, não demorará para surgirem matanças por causa da raça, ideologia, religião ou situação social.
A quarta notícia é mais alegre. A China vai importar do Brasil trezentos mil jegues. Já que as motocicletas condenaram os jegues ao ócio*, nada melhor do que enviá-los para lugar onde terão futuro. Pena que para o nosso futuro haja pessoas que construam dias sombrios.
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Nota: (*) No Nordeste houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço para essa concorrência.
quinta-feira, 8 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Opinião: A relativização da cultura da morte
No cerne da bandeira do "livre arbítrio", encampada pelos favoráveis a legalização do aborto no Brasil, está a saúde feminina, que é contextualizada dentro da cultura da morte, ou melhor dizendo, relativiza o sacrifício de inocentes como sendo uma medida de não morte de gestantes em abortos não assistidos e (até mesmo), ou como medida profilática para o controle da natalidade, ou como alternativa para diminuição dos índices de criminalidade, considerando que um filho gestado em condições paupérrimas geraria um candidato a marginal.
No que diz respeito ao controle de natalidade, o que na verdade se prega é a ausência de responsabilidade nos relacionamentos interpessoais, não os classificando como afetivos, haja vista que se envolvessem sentimentos seriam conduzidos dentro do respeito à saúde da mulher, assim como dentro de uma conduta responsável que requer o ato sexual, principalmente no que tange ao amor próprio, não entregando, tanto o homem quanto a mulher, a sua intimidade sem um mínimo de envolvimento afetivo e conhecimento profundo de seu parceiro. Se os relacionamentos sexuais fossem permeados por esses princípios, certamente não teríamos tantos filhos sem pai, ou com pai ausente do convívio dos filhos. Aqueles que pregam o amor livre, também pregam a ausência de compromisso no ato sexual e a permissividade do aborto, haja vista que é muito mais fácil assumir uma conduta irresponsável em relação ao sexo, do que buscar tratá-lo como uma expressão de amor entre um homem e uma mulher. Tratar o sexo com uma necessidade básica, na ausência da razão e do amor humano é nos colocar como cães no cio, expostos e cruzando em praça pública. Este mesmo raciocínio também pode ser utilizado como argumento para refutar o aborto como alternativa de controle de natalidade, levando ainda em consideração que o ato sexual tem como consequência um filho, portanto deveria ser consensual a assunção do risco da gravidez na união íntima de um casal e jamais a permissividade do aborto poderia ser aventada em uma crise de arrependimento. O fizeram com a plena certeza de suas consequências.
Quando o assunto se encaminha para o controle da natalidade, no intuito de diminuição da violência, dizem que mulheres são abandonadas pelos seus parceiros e que os filhos nascem sem pai e, desta maneira, são empurradas para a pobreza e os filhos para marginalidade. Engraçado que este tipo de argumento recorda-me um filme de ficção científica chamado Minority Report, estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg, no qual antes do crime acontecer os propensos criminosos são presos, julgados e condenados por atos que farão em futuro próximo. No caso do pensamento abortista, a sanção para o nascituro, tratado como “futuro criminoso”, é a pena de morte, eliminando assim da sociedade o problema de mais pobres marginais no futuro.
Veja que não faltam argumentos que buscam justificar o assassinato de crianças no ventre das mães e de pessoas engajadas em tornar isto uma realidade, ou uma facilidade. Portanto, nesta ampla discussão se é moral uma mulher dispor da vida de uma outra pessoa, ainda mais sendo seu filho, não vejo emergir o reforço de atitudes que poderiam evitar uma gravidez indesejada. A educação é uma delas, pois em um mundo que transpira informação, não se trata meramente de informar sobre as consequências do sexo irresponsável. É necessário que tanto homens quanto mulheres sejam educados ao respeito mútuo. Da parte masculina, não desejar uma mulher como mero objeto de prazer sexual, que saiba compreendê-la e amá-la, fazendo o amor parte importante da relação sexual, pois um homem não deveria ir para a cama com uma mulher somente pelo seu corpo, mas com o todo o seu afeto, carinho e respeito pela história de sua companheira. Quanto a mulher, que saiba compreender as diferenças entre os gêneros, não desejando prescindir o homem de sua vida familiar, ou acreditando que seja supérfluo a existência do homem (pai) nas famílias. De maneira geral os homens orbitam em torno das mulheres e a mulher deve acreditar na força que possui para conduzir a história de um homem, cabendo a sociedade proteger esta união que chamamos núcleo familiar básico.
Em uma sociedade que prioriza os direitos individuais frente aos direitos coletivos, vemos surgir uma cultura erotizada, alicerçada no prazer individual que não enxerga o outro com o respeito necessário, criando relacionamentos de conveniência e de condescendência sexual. Assim, falar de amor de um homem para com uma mulher, no desejo de constituir família, é tratado como discurso anacrônico, careta, medieval, fora-de-moda e, nada mais óbvio, que hajam o aumento de gravidez indesejada e os gritos a favor da legalização do aborto. Eu sou a favor da vida, da família, pois se estou hoje aqui escrevendo é porque um dia, no começo de minha história, fui gestado como gente e acolhido e amado por uma família que se formou com um homem e uma mulher que assumiram suas responsabilidades. O que eu defendo é que todos possam ter a mesma experiência de família que eu tive e tenho, não mais que isto. Por isto, eu sou incondicionalmente a favor da vida, da família e contra o aborto.
João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont
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