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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Repelentes naturais para o mosquito da dengue e outros


Recebemos diariamente uma infinidade de informações via e-mail que nos confundem no sentido de identificar o verdadeiro, daquilo que é falso.

Desta forma, apresentamos algumas misturas naturais que podem afastar o mosquito da dengue e outros insetos (apesar da controvérsia sobre eficácia - leia artigo anexo). Inclusive, o nosso amigo e vizinho Hailton Nascimento já testou a mistura de número dois e relatou resultados amplamente favoráveis, mas deixou a mistura repousando somente por 4 dias, orientado por um e-mail que circula na internet como fórmula da Sra. Srª Ioshiko Nobukuni.



Visitamos também o blog Cultivar e Plantar (http://plantarecultivar.blogspot.com/2009/09/dengue-prevencao-e-tratamentos.html), que dá dicas interessantes de cultivar determinados tipos de plantas em casa que funcionam como repelentes de mosquitos.

1. REPELENTE PARA O AMBIENTE*

O cheiro da casca de laranja, do cravo, do limão, do manjericão e da citronela espanta os pernilongos. Para fazer um repelente bata em um liquidificador com 1 litro de álcool:

• 100 gramas de folha de mangericão;
• 100 gramas de citronela

Coe e coloque em um recipiente vedado e uma vez por dia pulverize o ambiente.

2. REPELENTE CORPORAL*


• Um pacote de cravos da índia (+/- 10g)
• 50 ml de óleo de amêndoa
• ½ litro de álcool

Mergulhe o cravo no álcool e reserve durante 30 dias. Depois coe a mistura e acrescente o óleo de amêndoa. Feita a mistura passe no corpo como repelente.

3. REPELENTE CORPORAL A BASE DE CITRONELA E ANDIROBA*


• 200 ml de óleo mineral
• 30 ml de óleo de andiroba
• 30 ml de óleo de citronela (a venda em lojas de produtos naturais)

Misture os óleos e passe no corpo como repelente.

Repelente natural contra a dengue

4. REPELENTE DE CITRONELA

• 200g de citronela seca e triturada
• 1 litro de álcool comum (para uso externo) a 70%
• 1 vidro de boca larga e escuro, de preferência, com capacidade mínima de 1 litro
• 1 frasco escuro para acondicionar
• 1 funil
• 1 papel filtro
• pano branco e limpo para coar e etiquetar

Pesar 200g da planta seca e triturada. Colocar num frasco de boca larga. Despejar 1 litro de álcool a 70% sobre a erva. Tampar o frasco e cobrir com papel escuro, se o vidro for claro. Deixar em maceração por no mínimo 8 e no máximo 21 dias, em local seco e protegido da luz. Agitar 2 vezes diariamente. Coar com o pano branco e completar o volume para 1 litro, passando mais álcool a 70% sobre o resíduo da planta. Filtrar em papel filtro e guardar em frasco escuro. Rotular. Validade: 2 anos (Fonte: http://plantarecultivar.blogspot.com/2009/01/repelente-natural-contra-dengue.html)

* Todas essas receitas foram publicadas no Jornal Diário do Amazonas do dia 19/2/2011 (Sociedade e Saúde)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Opinião: Como construir nosso Capital Social


Imagine um sujeito que idealize um projeto de vida baseado na concepção do velho ditado popular de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Assim, na juventude ele planta a árvore e diz para todos: “Dei o pontapé inicial em meu projeto de vida!”. No entanto, a muda que ele plantou ficou esquecida, veio as ervas daninhas e a cobriu, veio alguém e a cortou achando que tudo fosse mato. Apesar disto, o sujeito vai continuar dizendo que “deu o pontapé inicial”. Ora, mesmo nos planejamentos mais simplórios espera-se que haja um mínimo de conhecimento, visão sistêmica, comprometimento e busca pela eficácia, ou melhor dizendo: Quem planta uma árvore deverá ser também um bom jardineiro ao ponto de estar comprometido com os frutos que irá colher, pois poderá saciar seus filhos com eles, ou mesmo repousar a sombra dela para escrever o seu tão planejado livro.

Nos últimos tempos tenho desenvolvido certa ojeriza desta estória de dizer que “foi dado início”, ou “dado pontapé inicial”, ou qualquer outra coisa que o valha, pois via de regra é deboche, engodo, ou incompetência. Já estamos ficando cansados disto não é verdade? No entanto, isto não acontece somente em nosso “microcosmo”, pois se trata de uma reprodução nefasta de um marketing fajuto que vemos disseminado por aí. Por exemplo, um político pregoa a construção de uma escola e anuncia no rádio, televisão e aos quatro ventos que na gestão dele a educação “agora vai”. No entanto, passa o tempo, a pintura desgasta, a cadeiras vão quebrando, o bebedouro já não gela, falta giz, o material de limpeza não é comprado e a escola é esquecida e sucateada. Não existe planejamento suficiente, tão pouco compromisso que sustente um projeto no longo prazo.

O que eu mais refuto nesse tipo de comportamento, é que infelizmente parece cada vez mais crescente na sociedade brasileira a falta de planejamento e comprometimento, que são fatores do atraso social que tanto nos assola. Uma prova disto é que os órgãos representativos do cidadão, tais como sindicatos de trabalhadores, associações de moradores, associações de bairro etc., seguem alheios a participação popular, transformando-se em palanque eleitoral de políticos que efetivamente pouco contribuem para a melhoria do Capital Social. Isto significa que a população por desconhecer o seu papel como protagonista nas mudanças sociais, acaba por construir uma falsa ideia que sempre haverá um “salvador da pátria” que irá resolver todos os seus problemas. Logicamente, esta ideia vem sendo aproveitada por políticos populistas na veiculação de seu marketing, bem como na estratégia de infiltração de pelegos e vassalos, adeptos deste tipo de comportamento fisiológico, nas associações, sindicatos, agremiações representativas de classe etc. Olhe ao redor e veja se isto não está acontecendo neste instante bem perto de você?

Quando escrevo sobre Capital Social para construir esta reflexão, busco apoio no resultado das pesquisas de Robert Putnam que assevera que quanto maior a capacidade das pessoas se associarem em torno de interesses comuns, melhores as condições de desenvolvimento da sociedade. Putnam descreve, em seu livro Making Democracy Work¹, que após uma pesquisa longitudinal realizada em duas décadas de estudo comparativo de desempenho institucional em regiões do norte e do sul da Itália, verificou fortes evidências entre o Capital Social e desempenho institucional. Isto significa que na região norte, na qual a população tinha consciência e praticava seu protagonismo político, havia também um melhor desempenho do governo. Já na região sul, onde os vínculos de relacionamento cívico eram mais incipientes, o desempenho governamental era menos eficaz.

Deixando a Itália de lado e voltando ao nosso quintal, construindo um raciocínio a respeito da junção entre comprometimento e Capital Social, é difícil para mim acreditar que aqueles que pregam que os amigos políticos tudo irão resolver e tentam empurrar esta visão de fazer política goela abaixo, possam estar comprometidos verdadeiramente com o progresso social. Ideologicamente para mim, quanto mais alguém se posiciona a todo o custo como “amigo do rei”, mais acaba distanciando-se dos anseios da sociedade, pois na verdade cria-se um conflito entre os seus interesses pessoais e os da comunidade, com o poder de criar uma acomodação em todo o grupo. Este viés da inação é o mais deletério deste círculo vicioso que se forma, porque não permite que os membros da comunidade discutam domesticamente os seu próprios caminhos, criando dependência visceral com o padrinho político.

O que eu desejo demonstrar nesta resenha é o poder nefasto do loteamento da representatividade comunitária por políticos, pois induz o relaxamento do protagonismo social, no qual a cada eleição aparece um novo “benfeitor” e as mudanças sociais que desejamos para a segurança, saúde, educação, transporte, emprego etc., demoram muito a chegar. Há aqueles que pensam que basta votar e se o sujeito não der conta, deixam de votar nele na próxima eleição, mas isto é um ledo engano, pois cada vez mais o marketing político, ou pior ainda, a falsa informação e mentiras, vão construindo uma imagem e cenários que não condizem com a realidade dos fatos. Se não é desta maneira, então por que tantos políticos são donos de rádios, jornais e canais de TV? É que chamou o pesquisador Venício Lima de “coronelismo eletrônico” (leia artigo anexo). E todo bom coronel tem ao redor de si diligentes capatazes, prontos para agir em nome de seu senhor.

O verdadeiro Capital Social somente é construído quando há completa independência entre os grupos comunitários e o poder constituído, pois a história demonstra que a efetiva participação popular impulsiona mudanças, destitui governos, refletindo (para o bem, ou para o mal) o que deseja a sociedade.

João Lago
Administrador, professor universitário e morador do Conjunto Santos Dumont.

Referência Bibliográfica:
- Lima, Venício. As concessões de radiodifusão como moeda de
barganha política. Pag. 26-33. Revista Adusp, Jan 2008
Download:


- PUTNAM, R. Making Democracy Work: Civic Traditions in Modern Italy. Princeton:
Princeton University Press, 1993

Dengue na Zona Centro-Oeste (Bairro da Paz e imediações)

Das oitos mortes confirmadas até hoje em Manaus, duas aconteceram aqui bem próximas do Conjunto Santos Dumont (veja mapa de satélite abaixo). Mesmo aqui, das 576 casas que tem o nosso Conjunto, já registramos mais de trinta moradores que tiveram, ou que tem dengue neste momento, inclusive com alguns casos de internação para tratamento.


Nossa Vizinhança

A industriária Ana Dilma Nunes Pinto, 34, e a estudante Keyzeane Napoleão da Cruz, 15, foram as duas vítimas da doença que moravam nas imediações do conjunto Santos Dumont.

Moradora da rua Gurupi, no bairro Redenção, Ana Dilma estava grávida de oito meses e chegou a ser internada em uma unidade de saúde, onde faleceu com o filho ainda no ventre, no último dia 9 deste mês. A família afirma que houve negligência médica.

Já a adolescente Keyzeane morava no conjunto Juruá, no bairro da Paz, e morreu por dengue grave no último dia 30 de janeiro. Na ocasião, familiares da estudante afirmaram que o parqueamento da Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU) – situado próximo à casa da vítima - seria um possível foco do mosquito transmissor da doença.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Combate ao Mosquito da Dengue: Moradores em mutirão de limpeza na praça de caminhada.

Hoje, logo nas primeiras horas do dia, vários moradores reuniram-se trazendo consigo ancinhos, pás, luvas, carrinhos-de-mão, terçados, sacos de lixo e até uma roçadeira à combustão foi utilizada na limpeza, equipamento este que foi cedido pelos nossos amigos Jesuítas.

Nós moradores de maneira alguma pretendemos realizar o trabalho da Prefeitura, mesmo porque pagamos nosso IPTU e esperamos a contra-partida em serviços (é um direito nosso!). No entanto, como subsecretário Túlio Caceres Kniphoff, da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos – Semulsp, declarou em um site na internet “que para o Conjunto Santos Dumont, ainda não tem uma data exata, pois o mutirão ainda está acontecendo em outras zonas da cidade e as datas da zona centro-oeste ainda não foram definidas”, simplesmente não podemos ficar de braços cruzados e fechar os olhos para este verdadeiro criadouro de mosquitos da dengue, e de outras pragas, que se tornou nossa praça de caminhada. Anteontem (10/2), funcionários da prefeitura passaram perto da meia-noite fazendo bastante barulho, mas o serviço realizado foi somente de capina do meio-fio das ruas principais, o que causou muita frustração, pois o mosquito da dengue não prolifera nas sarjetas.

Hoje, conforme os moradores retiravam o mato, que já alcançava cinquenta centímetros em alguns pontos, apareciam copos, garrafas, latas, sacos de snack, todos escondidos no mato e cheios de água. Os moradores que participaram da limpeza ficaram impressionados como esses sacos de snacks (salgadinhos), que vem em embalagem laminada, acumulam água de chuva e várias larvas de mosquito foram encontradas nessas embalagens. Todo esse material é trazido por algumas pessoas que frequentam a praça e que ainda não foram devidamente esclarecidas do perigo para a saúde pública que é atirar o lixo pessoal em qualquer lugar. Portanto, uma ação de conscientização está sendo programada pela Amipaz no sentido de alcançar o público que frequenta nossa praça. Toda a ajuda possível é bem-vinda, inclusive procuraremos realizar parcerias e você também pode nos ajudar (entre em contato conosco que diremos como).

O objetivo dos moradores em retirar todo o lixo da praça foi alcançado, mas o de capina ficou ainda pela metade, muito embora não tivéssemos a pretensão de fazê-la toda hoje, haja vista que dispúnhamos de somente uma roçadeira. No entanto, a área na qual as crianças brincam e a pista de caminhada foram limpas, trazendo maior conforto aqueles que a utilizam, agora sem o incomodo do mato roçando nas canelas.

A todos os moradores, nossos amigos e vizinhos que participaram deste ato de cidadania, toda a comunidade do Conjunto Santos Dumont só tem a agradecer, sendo este tipo de ação a qual realmente podemos considerar que traz resultados verdadeiros.

Parabéns a todos!



























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Durante a limpeza, apesar do mato bastante alto que encobria tudo, foram tomados todos os cuidados para não cortar as mudas de árvores plantadas recentemente.


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Com muita paciência, limpamos o perímetro ao redor de cada muda de forma a deixá-la exposta para que não fosse confundida com o mato.









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Funcionários da coleta de lixo recolhendo o produto de uma manhã de trabalho



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Estava assim...

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Ficou assim...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reabertura da Escola Olga Falcone

Depois de uma longa campanha, reverberada em nosso blog, em entrevistas nas rádios, mensagens diretas aos jornais e jornalistas, finalmente as crianças, adolescentes e toda comunidade do Conjunto Santos Dumont e Bairro da Paz, podem novamente contar com o espaço da Escola Estadual Olga Falcone, no qual foi comunicada a reaberta para o ano letivo de 2011.

Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para reabertura da Escola Estadual Olga Falcone, principalmente a Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, aos professores, diretoria da escola, funcionários, todos aqueles que reforçaram a necessidade urgente do retorno as aulas no Olga Falcone ainda neste semestre.

Também foi consertado o muro da escola que caiu, conforme foto abaixo.

Muro Olga Falcone em 21/11/2010


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Muro Olga Falcone hoje (7/2/2011)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Doadores de Sangue Urgente



A mãe de uma vizinha e amiga aqui do Cj. Santos Dumont está precisando com urgência de 6 (seis) doadores de sangue devido à uma cirurgia, que ocorrerá até o final de fevereiro ou início de março.

O endereço do Local de doação é : HEMOAM - Av. Constantino Nery, fica de esquina com a Av. Pedro Teixeira (prox. ao Vivaldão, ou futura Arena da Amazônia).

O horário para doção é:

• Segunda a sexta: das 7h30min. às 17h, sem intervalo para o almoço e;
• Sábado: das 8h às 17h(também sem intervalo para o almoço)

Você também pode agendar sua doação de sangue falando com a assistente social nos números: 3655-0165 / 3655-0143.

Lembramos que por lei, aqueles que doam sangue tem direito a licença do trabalho no dia em que fizer sua doação, mas este abono somente é válido para uma doação por ano.

Quando fizer a doação, informar os dados do paciente:

• Nome: Ivany Damasceno de Melo ; Data Nasc.: 23.01.49
• Pai: Sérgio Leite Damasceno; Mãe: Risoleta Simões Damasceno

Você não poderá doar sangue se:

• Tiver idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos 11 meses e 29 dias.
• Tiver peso inferior a 50 kilos.
• Estiver com febre no dia da doação.
• Estiver grávida.
• Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses
• Teve dengue, nos últimos dois meses (é necessário esperar 40 dias depois de cessado os sintomas da doença, conforme informação pessoal que obtive junto ao Hemoam).

Vamos ajudar nossa amiga Ivany, afinal todos nós estamos sujeitos a isto e é sempre bom poder contar com a solidariedade de nossos amigos.

Se você não tiver como ir até o Hemoam, entre em contato conosco que providenciaremos o transporte.

Obrigado.

AMIPAZ - Grupo de Amigos do Cj. Santos Dumont - Bairro da Paz - Manaus/AM