Me convidaste para ver o sol
Anunciando o calor da manhã
O cheiro de café preenchendo a casa
O uniforme esticado sobre a cama.
Levanta! Já é hora de amanhecer.
Aquela correria, aquele atropelo
E quando menos se espera: Meio-dia
A mesa posta outra vez
O caderno e o lápis esperando a lição.
Vambora! Não é hora de esmorecer
E o dia quente se adianta
Entre confusões e brincadeiras
O tempo que passa amornando
Minha infância perto de ti.
Anda! Vem para casa dormir
E cobre-se a noite em manto escuro
A tua sombra que se inclina ao infinito
E eu corria para os teus braços
Para um longo e precioso abraço.
E fecha o dia, como de costume
Agora e sempre,
Sua benção mamãe.
João Lago.