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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Verdades e Mentiras: Eleição da nova diretoria da Associação dos Moradores do Conjunto Santos Dumont

A eleição acontece agora nesse próximo domingo, então é preciso que você saiba o que é mentira VIRTUAL, de gente que faz o seu escritório o FACEBOOK e o que é VERDADE do mundo REAL.

1) Iluminação da Praça: É mentira que tenha sido uma iniciativa deles, na verdade quem acompanha o Blog da Amipaz sabe que a iluminação, assim como as diversas vezes que se foi necessário capinar nossas áreas públicas
, fizemos solicitações por meio do vereador Gilmar Nascimento, que faz parte de nossos amigos colaboradores, sem que necessariamente façamos campanha para ele, simplesmente porque sabe que é papel do parlamentar (principalmente um vereador), estar atento as demandas da população. Não foi nenhum deputado, tão pouco nenhum de seus vassalos que solicitou a iluminação da praça.

2) Presença da Policia Militar na Sede da Associação: O décimo sétimo CICOM (sede da policia local) está em reforma, então foi pedido pelo comando da policial militar a cessão do espaço, ou seja, isto caiu no colo de quem estava postando fotos no FACEBOOK. Ora, qualquer um de nós, ou mesmo até um indivíduo provido de pouca inteligência não seria estúpido bastante para dizer não, pois sequer poderia dizer isto.

3) Que o nosso conjunto está melhorando: Outra grande mentira, haja vista que as únicas decisões que foram realmente da lavra de quem está pela internet postando fotos de si mesmo, foi um buraco imenso na margem de nossa avenida principal, arrancado árvores e sem sequer ter consultado em assembleia nossa comunidade. Na verdade, desconfia-se que indivíduos estejam fazendo campanha de si mesmo junto aos bairros circunvizinhos, querendo votos em uma eleição para vereador/deputado, haja a vista a partidarização e a campanha diuturna que fazem para certos políticos em suas ações.

4) A Associação dos Moradores realmente existe? Não, a associação funciona de forma virtual, por meio de grande campanha partidária/pessoal, de culto a pessoa, no melhor estilo de Joseph Goebbels (vou dar um pouco de trabalho para eles pesquisarem quem foi Goebbels). O estatuto não foi renovado e sequer aquele que se diz presidente tem o seu nome registrado no cartório. Ou seja, é uma associação de faz-de-conta com o único propósito de promoção política.

5) Prestaram contas das receitas e gastos havidos? Existia um site da associação no qual foram postadas diversas fotos do carnaval no campo no qual foram colocadas barracas. Hoje eles tiraram o site do ar, mas em uma dessas fotos vê-se um membro da diretoria contando dinheiro. O que foi feito desse dinheiro? E as barracas, como foram cedidas? Foram as barracas vendidas? Isto tudo não se tem resposta. Apesar dele(s) ter(em) tirado o site do ar, nos baixamos a foto da qual estamos falando e a temos guardada em arquivo.

6) Há participação dos moradores nos atos administrativos da Associação? Outra grande mentira, pois em dois anos em que estiveram na internet, nenhuma REUNIÃO ORDINÁRIA foi feita com os moradores. Talvez ele(s) não saiba(m) a diferença de eleição ordinária para extraordinária, e possa até dizer que as reuniões que foram feitas em prol da segurança foram reuniões ordinárias. Convenhamos, essas reuniões somente ocorreram quando a Amipaz começou a denunciar os inúmeros assaltos ocorrendo dia e noite no conjunto e quando ameaçamos nós mesmos realizar as reuniões.
Arrecadação de dinheiro sem prestação de contas

Meu amigo, se você realmente quer dar um basta nisto, primeiramente compartilhe esta nossa mensagem, depois diga para si mesmo: Chega de molecagem com a Associação de Moradores do Conjunto Santos Dumont.

domingo, 18 de novembro de 2012

A guerra no trânsito assusta


De primeiro de janeiro a vinte e cinco de outubro de 2012, portanto em dez meses, morreram em Manaus 197 pessoas vitimadas por desastres de trânsito ou atropelamentos. É um massacre! É uma guerra!

Se pensarmos em quantos ficaram feridos e em quantos estão marcados por deficiências físicas, o quadro assusta e assusta mesmo. O que acontece em nossa cidade se repete em todo Brasil e em todo o mundo. Foi esse o motivo pelo qual, em 2005, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o terceiro domingo de novembro como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito.

Temos hoje, como consequência, oportunidade de relembrar parentes que morreram ou se feriram no trânsito em situações que, na maioria das vezes, poderiam ser evitadas. É dia de mostrar respeito e solidariedade as famílias que sofrem essas perdas.

Como hoje, certamente no Dia de Finados houve mães, pais, parentes e amigos que choraram entes queridos ceifados por motoristas embriagados ou enlouquecidos pela mania de velocidade. Os jornais noticiam com frequência indesejada jovens que se arrebentam em postes, árvores ou em carros capotados. Vidas, que começaram a desabrochar, são violentamente arrebatadas de nosso meio. Com o aumento do número de motocicletas, o quadro de desgraças duplicou.

Um médico afirmou há pouco tempo que os desastres de trânsito limitaram o número de leitos hospitalares destinados a pacientes de outras enfermidades. Sai de nossos bolsos o dinheiro gasto pelo governo para acudir às vítimas. É uma despesa que aumenta de maneira espantosa. Chegou a hora de gritar pela paz em nossas ruas, avenidas e estradas.

O trânsito é um problema de educação que precisa ser enfrentado com força. Felizmente, aparecem sinais positivos de que avançamos. O respeito aos pedestres, que passam pelas faixas a eles destinadas, chama a atenção pela rapidez como entrou no comportamento dos motoristas de Manaus. Se conseguimos isso, por que não avançar mais na responsabilidade de que dirige e de quem anda pelas ruas?

Deus é o Deus da vida e nos quer defensores e promotores da vida. É questão de acreditar.

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus  

sábado, 17 de novembro de 2012

A VEZ DOS PLAYBOYS NA CADEIA (perdeu playboy, perdeu!)


Eu não gostaria de escrever sobre isto, pois nesta semana os jornais nos massacraram exaustivamente com essa declaração do ministro da justiça de Dilma, José Eduardo Cardozo, quando disse que preferia morrer a cumprir pena nas prisões brasileiras. Isto é uma verdade, as péssimas condições do sistema carcerário brasileiro, que nada devem as masmorras descritas por Alexandre Dumas no início do Século XIX. Muito se fala em direitos humanos e o papel ressocializador que o cárcere deve cumprir a um apenado, mas cadeia foi feita para pobre e quando, por acaso, um rico é encarcerado não é feito sem aprovação unânime da opinião pública, pois em geral é pela prática de crime de atentado contra a vida (por exemplo: Suzane von Richthofen, o casal Nardonni, Elize Matsunaga). Faltava, neste contexto, enviar para cadeia banqueiros e políticos pelo crime de colarinho branco e outras personalidades que costumeiramente frequentavam as colunas sociais.

José Cardozo sabe que não existe “cadeia para rico”, pois cadeia é cadeia ruim em todo o Brasil. No entanto, lembrei-me de Pablo Escobar, bilionário traficante colombiano e dublê de político (chegou a ser eleito parlamentar) que só foi para a cadeia depois que mandou fazer uma especialmente para ele, onde escolheu o local da construção e até fez a seleção dos carcereiros, isto tudo para não ser extraditado para uma prisão nos EUA (bem melhores que as brasileiras). O presídio era um primor e bem diferente daqueles existentes na Colômbia. Na verdade, tudo era uma farsa, um pano de fundo para diminuir a pressão estadunidense sobre a Colômbia no combate ao tráfico internacional de drogas, já que naquela época 80% da cocaína produzida na Colômbia tinha destino certo o território norte americano. Pablo Escobar queria sair de cena, mas para voltar depois, então não poderia ficar recluso em qualquer cadeia.

A realidade de José Dirceu, e dos demais condenados a mais de oito anos, é que devem passar uma temporada em regime fechado, amargando alguns anos como inquilinos do péssimo sistema carcerário brasileiro, a menos o governo comece a preocupar-se em construir também cadeia para rico. Sim, porque sabemos que existem alternativas para quem tem dinheiro para outras necessidades e que passam bem longe do que é “disponibilizado” para o brasileiro ordinário. Assim, se sentem um dor de barriga, vão faceiramente para o Sírio Libanês, ou Copa D'or, a depender do bolso, ao invés de buscarem o SUS – Sistema Único de Saúde. Quando suas filhas e mulheres vão parir, o fazem nas melhores maternidades e hospitais e não sabem o que é uma mulher batendo as portas das maternidades e hospitais a procura de vaga de internação. Nessa última quinta-feira mesmo (15/11), no Distrito Federal, uma mulher deu a luz dentro de uma viatura policial, minutos depois de ter sido recusada em uma maternidade da periferia de Brasília. Aqui em Manaus não é diferente e posso dizer que sou testemunha ocular disto, no trabalho de acompanhamento que fiz com mulheres atendidas pela ONG que até este mês fui administrador.

Quando os filhos tem que ir a escola, os enviam para as melhores colégios do Brasil, ou no exterior e jamais pensariam em matriculá-los em qualquer escola pública de ensino fundamental e médio. Enquanto isso, produzimos em nossas escolas indivíduos que crescem como analfabetos funcionais, pois sabem ler e escrever, mas não sabem interpretar nem compreender o que leem. Não é por acaso que a universidade pública é um celeiro de filhos de ricos, nascidos na classe média para cima e nas faculdades particulares, em sua maioria, os filhos da escola pública.

Roberto Gurgel - Procurador Geral
Embora tudo que eu escrevo aqui são coisas mais que evidentes, ou seja, que os serviços públicos um dia só serão de bons quando forem feitos para todos, não somente para pobres, ainda assim o discurso do ministro José Cardozo é carregado de significado, justamente para que este julgamento do mensalão não seja algo excepcional, ou de conveniência política como afirmam algumas vozes do governo Dilma e PT. Sinceramente acho que sim, corre este risco, pois somos nós testemunhas ocular da história de nossa jovem democracia, e bem me lembro de Geraldo Brindeiro, chamado de “Engavetador Geral da República”, no mesmo papel executado pelo sósia de Jó Soares (o procurador Roberto Gurgel) que engavetou 242 inquéritos criminais que recebeu, arquivou outros 217 dos 626 que recebeu. Somente 60 denúncias foram aceitas por ele. As denúncias pesavam sobre 33 senadores, 194 deputados, 11 ministros e quatro sobre o próprio presidente FHC, no que se refere a compra de votos para sua reeleição. Talvez se este processo contra FHC tivesse sido aceito, não haveria Marcos Valério e os demais operadores do mensalão, pois sabemos que desde aquela época que deputados trocavam votos por dinheiro. A certeza da impunidade é que fez chegarmos ao nível de corrupção que temos hoje em nossa sociedade.

A questão que precisa ser respondida é se teremos continuidade em todas essas investigações, desmantelando e mandado para cadeia também os outros envolvidos em outros mensalões, como o do PSDB em Minas, do DEM no Distrito Federal, e todos os outros caixas dois que são rotineiramente evidenciados nos jornais.

Seria péssimo para democracia brasileira se este julgamento entrar para história não como o início da punição exemplar dos crimes de colarinho branco, mas como um julgamento de conveniência política que se encerra aqui. Seria triste constatar que o julgamento do mensalão veio do desejo particular de umas poucas cabeças e não da inspiração do desejo de mudanças da esmagadora maioria do brasileiros.

João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Conflitos e intolerância religiosa


A primeira página do sábado, assim como a edição eletrônica deste domingo do Jornal A Crítica de Manaus, ambas abordam problemas que seguidores de denominações religiosas tiveram, no que se refere ao respeito à liberdade individual de crença religiosa, quando esta conflita com o interesse de uma maioria.

O primeiro problema diz respeito a recusa de alunos evangélicos da rede pública em fazerem um trabalho sobre a cultura afro-brasileira sobre a “Preservação da Identidade Étnico-Cultural Brasileira”, por interpretarem que isto seria fazer apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, prática contraria as crenças deles. A outra desavença ficou por conta da prova de vestibular da Universidade do Estado do Amazonas – UEA que acontece no sábado e, portanto, choca-se com dogmas de igrejas que têm esse dia como sagrado, cuja orientação é abster-se de qualquer ato que possa ser considerado “trabalho” do anoitecer de sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. Fazer prova, ou assistir aula na faculdade sábado, ou sexta-feira à noite seria uma grande ofensa a Deus, segundo os dogmas dessas igrejas sabatistas. Por causa disto, para não se criar uma prova de vestibular exclusiva para essa minoria, a solução foi fazê-los entrar na sala de exame no mesmo horário dos outros candidatos e fazê-los esperar, sem qualquer contato com o mundo exterior, até o anoitecer do sábado para enfim entregar-lhes a prova.

Alguns dos vestibulandos sabatistas reclamaram que ficaram confinados por horas sem direito a beber água ou comer, sendo o motivo de algumas desistências. Na visão dessas pessoas, acreditaram que foram discriminadas, mesmo sendo de conhecimento prévio que assim seria o vestibular para eles, haja vista que a regra está prevista no edital e não se precaveram levando consigo alimentos ou água de beber.

No caso do alunos que se recusaram a fazer o trabalho de história, também não aceitaram ler, orientados por seus pastores, obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, sob alegação que os livros versam sobre a pederastia, ubanda e candoblé, causando reação imediata de grupos de defesa de direitos gays e da cultura afrodescendente.

Ambos os casos são exemplos de intolerância recíproca entre grupos, que não se respeitam e querem impor seus conceitos, ou fazer crer que o brasileiro deva ser patrulhado ideologicamente sob o pretexto de alcançar a paz social. Isto me faz lembrar sobre a polêmica da retirada de repartições públicas todos os crucifixos, com a justificativa de que o Estado é laico e, portanto, não deve exibir símbolos religiosos. Ora, apesar de laico, um Estado constrói sua identidade como nação por meio de uma cultura própria, que pode sofrer influências de outras culturas, como: europeia, africana e indígena, até que uma cultura hegemônica venha compor a maioria, como é o caso de uma cultura cristã europeia, que acabou transformando-se no modelo de sincretismo religioso brasileiro, que é um belo exemplo de convivência pacífica entre as matizes religiosas africanas e europeia. As obras literárias citadas acima, que agora estão proscritas pelo obscurantismo de alguns religiosos, abordam justamente a diversidade étnica e cultural do Brasil.

Os alunos do ensino médio perderam a oportunidade de aprofundar o conhecimento por meio da construção de uma visão crítica dos fatos, na qual não necessariamente devem concordar com tudo aquilo que é exposto, perdendo a oportunidade de expressar sua liberdade de expressão. Um professor consciente e isento de tentar impor ideologia não consideraria uma crítica como fuga do tema.
Quanto aos sabatistas, não é adequado transferir para os outros o ônus de sua opção religiosa, porque não seria coerente, mesmo porque não seguem todas as regras de comportamento e de higiene descritas no velho testamento. Se querem seguir a risca a lei de Moisés, sugiro que leiam Levítico 15 que é um verdadeiro compêndio do que pode e o que não pode. Em uma sociedade arcaica, sem a medicina moderna, seguir essas regras fazia sentido, porque era uma orientação de como preservar a saúde e sobreviver em um mundo sem antibióticos, vacinas etc.

Quando usamos nossa fé para realmente agradar a Deus no que Cristo deixou como orientação, considerando as críticas que fez aos doutores da lei que o acusavam de heresia, veremos que ao cristão simplesmente se pede que ame ao próximo como a si mesmo. Isto só basta para que não se mate e furte, que se honre pai e mãe, não se diga mentiras sobre quem quer que seja, não se explore o trabalho sem dias de descanso, que não se traia quem nos ama e, principalmente, que não use o nome de Deus em vão para justificar intolerâncias que contradizem o amor de Cristo.

João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont

domingo, 11 de novembro de 2012

Igreja de São Marcos amanhece alagada neste domingo

A Igreja Católica de São Marcos nesta manhã amanheceu alagada devido a chuva contínua que cai sobre Manaus desde a madrugada de hoje.

Devido ao forte vendaval ocorrido há poucos dias atrás, que danificou o telhado da igreja, várias telhas que foram repostas apresentam problemas, haja vista a idade avançada do telhado, sendo necessário uma urgente reforma em toda sua extensão.

O montante para a reforma do telhado está orçado em aproximadamente R$ 10.000,00 (dez mil reais), que pode aumentar ou reduzir a depender das condições da estrutura da madeira na qual as telhas estão fixadas.

Apesar do espelho d'água que se fez em toda a extensão da Igreja de São Marcos, ainda assim a missa dominical aconteceu normalmente, mas na sala anexa a sacristia, menos atingida pelas goteiras que se formam em vários pontos da igreja. Padre Gilson celebrou a Eucaristia, e todos aqueles que foram até a igreja e permaneceram, puderam cumprir sua obrigação religiosa deste domingo.

As obras de reforma do telhado estão previstas para acontecer a partir desta semana, na qual a comunidade espera que se solucione o problema por mais alguns anos, ou, pelo menos, até que não se abata sobre Manaus outro forte vendaval, algo que está se tornando rotineiro em nossa cidade.