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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Bodas de Prata: C. Santos Dumont e Escola Estadual Olga Falcone


Nesta data (29/4), justamente no mesmo dia em que a realeza britânica celebra bodas, o Conjunto Santos Dumont e a Escola Estadual Olga Falcone celebram vinte e cinco anos de união importante para nossa comunidade. A história da construção da Escola Olga Falcone já foi contada neste fórum, quando abordamos os 30 anos da fundação da comunidade Católica no Conj. Santos Dumont, na qual a Igreja ainda de madeira deu lugar a edificação da escola. Naquela época era Presidente da Associação dos Moradores o Prof. Clemilton Lima de Souza, que tive oportunidade de conhecer como colega professor na Uninilton Lins, quando retornei a Manaus em 2007.

Era dia 29 de abril de 1986 quando a secretária de Educação Freida Bittencourt, inaugurou oficialmente a Escola Estadual Olga Falcone, cuja primeira geração que frequentou aqueles bancos escolares hoje são senhores e senhoras balzaquianas, com muitas recordações que merecem ser revividas. Hoje a Profª. Freida é minha colega na Uninorte, ilustre professora de Pós-Graduação Lato Sensu em Metodologia do Ensino Superior, habilitada por um currículo vasto e invejável.

Nossa comunidade tem muito o que comemorar e cada vez mais embrenhar-se na vida dessa escola, pois todos aqueles que abraçam a educação certamente pensam que o melhor legado que se possa deixar para futuras gerações é o conhecimento. Como disse Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros", mas quis a história que uma mulher (com a sensibilidade e astúcia inerente ao gênero) fizesse a diferença e reescreve-se esta frase. Eu diria: Um país se faz com homens, mulheres, livros e amor a educação.

João Lago
Administrador, professor e morador do Cj. Santos Dumont

segunda-feira, 25 de abril de 2011

MISSA DO PADROEIRO COM ARCEBISPO DE MANAUS

NESTA SEGUNDA-FEIRA, DIA 25 DE ABRIL É DIA DE SÃO MARCOS, PADROEIRO DA IGREJA LOCALIZADA NO CONJUNTO SANTOS DUMONT.

ÀS 19H SERÁ REALIZADA MISSA QUE SERÁ CELEBRADA PELO ARCEBISPO DOM LUIZ SOARES VIEIRA, PROVAVELMENTE SUA ÚLTIMA VISITA COMO ARCEBISPO EM NOSSA IGREJA DE SÃO MARCOS, HAJA VISTA QUE NO PRÓXIMO ANO DOM LUÍS COMPLETARÁ 75 ANOS, ALCANÇADO A IDADE LIMITE PARA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA.

EM 2011 TAMBÉM COMEMORAMOS 30 ANOS DA IGREJA VIVA EM NOSSA COMUNIDADE, CUJA PRIMEIRA MISSA NO CONJUNTO SANTOS DUMONT FOI REALIZADA NO DIA 9 DE MAIO DE 1981, ÀS 7H30MIN (DIA DAS MÃES).

VENHA PARTICIPAR, FAZENDO NOSSA DESPEDIDA A DOM LUÍS E COMEMORAR OS VÁRIOS MOTIVOS QUE TEMOS PARA FAZER DESSA CELEBRAÇÃO UM MOMENTO DE COMUNHÃO COM MUITA ALEGRIA.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA PARA A SEMANA SANTA

CONFISSÕES NA IGREJA NOSSA SENHORA DA PAZ


DIA: 19/4 (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: A PARTIR DAS 19H.
A IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PAZ FICA NA RUA BOA ESPERANÇA S/N, NO BAIRRO DA PAZ (CONTINUAÇÃO DA RUA COMANDANTE PAULO VARELA DO CONJUNTO SANTOS DUMONT).

ESTARÃO DISPONÍVEIS NA IGREJA QUATRO SACERDOTES PARA RECEBER SUA CONFISSÃO.

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MISSA DE LAVA-PÉS NA IGREJA DE SÃO MARCOS



DIA: 21/4 (QUINTA-FEIRA)
HORÁRIO: ÀS 19H30MIN.
A IGREJA DE SÃO MARCOS FICA NA ALAMEDA SANTOS DUMONT S/Nº
CONJUNTO SANTOS DUMONT – BAIRRO DA PAZ

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VIA SACRA – SAINDO DA IGREJA DE SÃO MARCOS ATÉ A IGREJA DE NSRA. DE NAZARÉ



DIA: 22/4 (SEXTA-FEIRA)
HORÁRIO: ÀS 7H DA MANHÃ
A IGREJA DE SÃO MARCOS FICA NA ALAMEDA SANTOS DUMONT S/Nº
CONJUNTO SANTOS DUMONT – BAIRRO DA PAZ

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TERÇO DA MISERICÓRDIA E SANTA MISSA NA IGREJA DE SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO




DIA: 22/4 (SEXTA-FEIRA)
HORÁRIO: ÀS 15H
A IGREJA DE SANTO AFONSO FICA NA AV. CONSTANTINO NERY Nº 5785 - FLORES


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SANTA MISSA NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PAZ




DIA: 23/4 (SÁBADO)
HORÁRIO: ÀS 19H30
A IGREJA DE SANTO AFONSO FICA NA RUA BOA ESPERANÇA S/N, NO BAIRRO DA PAZ (CONTINUAÇÃO DA RUA CMTE. PAULO VARELA DO CJ. SANTOS DUMONT)

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SANTA MISSA DE DOMINGO DE PÁSCOA – 24 DE ABRIL




IGREJA DE SÃO MARCOS: ÀS 7H DA MANHÃ

IGREJA NSRA. DA PAZ: ÀS 9H DA MANHÃ

IGREJA NSRA. DE NAZARÉ: ÀS 17H

IGREJA DE SANTO AFONSO: ÀS 19H

sábado, 16 de abril de 2011

Hoje (16/4) Encenação da Paixão de Cristo



Hoje às 20h na Igreja de Nossa Senhora da Paz, haverá a Encenação da Paixão de Cristo.

A Igreja de Nossa Senhora da Paz está localizada na Rua Boa Esperança s/n, no Bairro da Paz (continuação da Rua Comandante Paulo Varela do Conjunto Santos Dumont).

Venha participar!

Procissão de Domingo de Ramos no Conjunto Santos Dumont e Bairro da Paz


Amanhã, 17 de abril, dando continuidade a programação da Páscoa 2011, às 7h da manhã haverá a procissão de domingo de ramos, uma das mais tradicionais manifestações cristãs que acontece nos dias da Quaresma.

Relembra-se nesta procissão a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição.

Informamos ainda, que 19/04 (terça-feira) não haverá novena em São Marcos no horário tradicional, mas às 19h, a Igreja de Nossa Senhora da Paz estará aberta para receber confissões.

Venha participar!


Obs: mensagem encaminhada pela equipe de liturgia da Comunidade de São Marcos para divulgação.
Envie você também suas mensagens e comunicados de utilidade pública e de interesse geral para publicação no Blog da Amipaz.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Relatório da Audiência Pública que discutiu o monotrilho e BRT na ALEAM


Conforme havíamos informado, na última segunda-feira (11/4), a convite estivemos na Assembleia Legislativa - ALEAM para acompanhar a audiência pública da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade, que foi presidida pelo Deputado Marcelos Ramos, na qual participaram representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Manaus, do Ministério Público Federal – MPF e Controladoria Geral da União – CGU.

Iniciada a reunião, dando voz aos representantes de governo do estado e da prefeitura, veio a primeira ducha de água fria, pois tanto o Sr. Manoel Paiva (engenheiro da Secretaria de Planejamento - Seplan), quanto o Sr. Carlos Cavalcante (presidente da Superintendência de Transportes Urbanos - SMTU) posicionaram-se como ouvintes, haja vista que ambos se declararam incapazes de fornecer maiores informações sobre o andamento dos projetos BRT (Bus Rapid Transit) e monotrilho, alegando estarem os projetos fora de sua competência. Os titulares da prefeitura e do governo, respectivamente Américo Gorayeb (secretário de infraestrutura) e Miguel Capobiango (coordenador da Unidade Gestora da Copa - UGP), que foram convidados, não compareceram. No entanto, os representantes presentes admitiram não haver qualquer discussão sobre a integração estrutural e financeira do Monotrilho com o BRT, e que ambos projetos seguem discutidos isoladamente sem que haja troca de informação neste sentido entre prefeitura e governo do estado. Vale registrar que a ausência do Sr. Miguel Capobiango, segundo o Deputado Marcelo Ramos, não seria desculpável, pois a data da audiência foi proposta pelo próprio Capobiango, que já havia solicitado remarcação da data da reunião em outra oportunidade, conforme salientou o deputado.

Na impossibilidade de ouvirmos os representantes do executivo municipal e estadual, falaram os representantes do MPF e CGU, tendo como prepostos o Procurador Thales Messias Pires Cardoso e a Sra. Zenaide Silva respectivamente. O Procurador Thales Cardoso informou que o MPF, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Amazonas -MP/AM, fizeram recomendações ao governo estadual, nas quais apontaram diversas irregularidades encontradas no projeto básico do monotrilho e que foram sugeridas adequações, o que ainda não se tem notícia que foram cumpridas. A Caixa Econômica Federal, que trata do financiamento do projeto, também recebeu recomendações para que não libere recursos enquanto não forem corrigidas as irregularidades. Outro ponto importante abordado pelo procurador federal, foi o alto custo do projeto e a sua inviabilidade financeira, que não era novidade para nós que acompanhamos este caso, considerando ainda que a vultuosa quantia de mais de R$ 1 bilhão (podendo chegar a R$ 1,6 bilhão) é incompatível com o benefício que eventualmente este sistema poderá proporcionar, ou seja, muito dinheiro para pouco pano.

Problemas relacionados a funcionalidade do projeto também foram abordados pelo MPF, como a distância entre as estações, que tecnicamente deveriam ficar entre 800 a 1500 metros, sendo o projeto do monotrilho com previsão entre 1.500 e 3.900 metros. Distâncias muito longas que não otimizam o sistema e faz o monotrilho concorrer com outros modais, ou seja: Por que pegar o monotrilho se o ônibus passa próximo de onde usuário deseja embarcar ou descer? O resultado disto é a ociosidade no sistema.

Diante deste quadro sombrio quanto ao futuro do Monotrilho, logo que abriram a plenária, o Prof. João Lago (coordenador da Amipaz) manifestou nossa preocupação diante do fracasso anunciado que será este monotrilho e do impacto brutal que uma estação sucateada poderia causar na vida das famílias que moram neste pedaço de Manaus, que resiste como um oásis em meio ao entorno que cresceu sem qualquer planejamento urbano. Externamos que esperavamos encontrar respostas aos nossos temores, sendo que encontramos justamente o silêncio e arrogância daqueles que por dever deveriam prestar esclarecimentos à população. Vários princípios constitucionais estão sendo violados nesta conduta do governo do estado. O primeiro diz respeito a moralidade pública, quando se percebe que o custo bilionário não acarreta benefício em igual proporção, sendo no mínimo estranho que se insista tanto nesta construção. O segundo princípio rasgado foi o da publicidade, pois ao voltar as costas para o debate, o governo deixa de esclarecer, tratando este assunto a sete chaves, como se fosse uma “caixa preta”, quando é notório que este processo todo deveria ser público, como por exemplo a exposição em um portal na internet de todos os detalhes do projeto, coisa que não existe. No entanto, de maneira contrária, tanto o MPF e a CGU disponibilizam para o cidadão a consulta dos pareceres e assim cumprem o seus deveres constitucional de dar publicidade aos seus atos.

Ao final, quando se encerrava a reunião e novamente o microfone foi entregue aos membros da mesa, o Sr. Manoel Paiva (Seplan) dirigiu-se ao Prof. João Lago e se dispôs a entregar-lhe todo o projeto executivo e orçamentário do monotrilho para que seja de conhecimento dos moradores do Conjunto Santos Dumont. Assim, solicitaremos formalmente esta farta documentação e tão logo esteja em nossas mãos disponibilizaremos a mesma a qualquer morador de nosso conjunto e estaremos abertos ao debate na comunidade.

Finalizado, só para demonstrar nossa total passividade quanto ao impacto social e econômico desta monstruosidade na entrada do conjunto, saliento o movimento que está sendo organizado pelos moradores do Morumbi, bairro elegante da capital paulista, para mudar o projeto do monotrilho que a prefeitura daquela cidade quer como ligação do aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi. A preocupação dos moradores de lá são as mesmas que nos afligem aqui: temem a degradação do entorno de suas residências e os proprietários de casas sujeitas à desapropriação se incomodam com a ideia de serem obrigados a sair do local e receber indenização muito menor que o valor de mercado. Além disto, os moradores ressaltam a preferência por um ramal subterrâneo, como já existe em São Paulo nas linhas de metrô.

Sinceramente não acreditamos que os moradores do Morumbi possam ser mais sábios ou inteligentes que os moradores do Conjunto Santos Dumont, mas certamente estão muito mais atentos aos prejuízos que possam sofrer com uma solução urbana excêntrica e com um pé no fracasso.


AMIPAZ - Grupo de Amigos do Cj. Santos Dumont - Bairro da Paz - Manaus/AM


Recomendação do MPF para que se regularize as irregularidades no projeto do monotrilho. Clique na imagem para baixar no seu computador o relatório.




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Nota Técnica 331/DIURB/DI/SFC/CGU-PR - Clique na imagem para baixar arquivo


quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que é o Plano Diretor da Cidade de Manaus?


O Plano Diretor de uma cidade a grosso modo determina o que pode e o que não pode ser feito pelo indivíduo, empresas e governo, principalmente no que se refere a ocupação do solo e expansão urbana. Portanto, se hoje nos incomoda o crescimento desordenado de Manaus, da ocupação das áreas verdes e mesmo a instalação de comércio em tudo quanto é lugar, não havendo clara distinção do que é área residencial e comercial, então devemos querer estar envolvidos na revisão do Plano Diretor.

É importante começarmos a incluir este assunto em nossas discussões, pois nesta semana foi anunciada pela Prefeitura de Manaus a contratação da Fundação Centro Análise de Pesquisa e Inovação Tecnológica para que faça o trabalho de revisão do Plano Diretor de nossa cidade. Este tema, longe de parecer que se trata de algo que será resolvido pelas “esferas políticas”, efetivamente por imposição da Lei nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada como Estatuto da Cidade, normatiza que deverá ter a efetiva participação popular, daí o porquê a necessidade de serem entrevistadas 2.500 pessoas no município, além de mais cem entidades ligadas a representação popular (leia a reportagem logo abaixo). No entanto, para que isto realmente seja cumprido, deveremos ficar atentos, pois é obrigatório que sejam constituídos Conselhos Municipais para debater o Plano Diretor, no qual deverá contar com participação de 60% de representantes da sociedade civil e 40% de representantes do poder público (executivo, legislativo e judiciário). Como cidadãos, não podemos permitir que se faça um engendro ou arremedo de participação popular, no qual os interesses reais dos cidadãos não sejam expostos, ou mesmo que só participem setores da sociedade que cuidem de interesses próprios, justamente aqueles que possam distanciar-se do bem comum.

Um exemplo claro que nos afeta é que deveria estar dentro do Plano Diretor de Manaus, é a própria construção do monotrilho, na qual não se tem notícia de qualquer estudo de impacto social que seria como os moradores do conjunto seriam afetados por uma grande estação de embarque e desembarque em seu dia-a-dia. Dentre eles, a concentração de pessoas, barraquinhas, ambulantes e comércios, tantos nas proximidades quanto nas ruas do Conjunto Santos Dumont. Perguntas como: Qual o impacto de degradação social e ambiental terá para o entorno no qual se pretende instalar uma estação de monotrilho? Ou ainda, por que construir a estação do lado de cá da Torquato Tapajós, quando a mesma poderia ser levada (se inevitável for a construção deste monotrilho) para o outro lado, na qual os espaço são maiores e são ocupados por empresas e não por famílias?

É tão importante este estudo de impacto social que vou citar um exemplo. Quando estive em Coari em setembro 2007, visitando o canteiro de obras da Petrobrás, em conversa que tive com o Gerente de Logística do consórcio contratado na construção do gasoduto, a decisão de instalar-se todos os alojamentos de operários do outro lado do rio, e não na cidade de Coari, foi devida esse estudo ter apontado que haveria o aumento da prostituição e a degradação de toda a área frontal da cidade, na qual haveria o embarque e desembarque de operários. Quando ouvi este relato, de imediato lembrei-me da região do Vale do Aço em Minas Gerais, que visitei algumas vezes a trabalho, e o quanto era deprimente ver filas enormes de meninas, adolescentes, mulheres de todas as idades, oferecendo seus corpos aos operários no horário de final de expediente. Com isto, inevitavelmente vem a desvalorização dos imóveis e a reboque o aumento da violência, consumo e venda de drogas e todo o tipo de sorte de mazela social.

Tudo está relacionado e não podemos dizer que não, ou fingir que este assunto não tem nada haver conosco. Portanto, a nossa participação nos trabalhos de elaboração do Plano Diretor de Manaus deverá ser muito maior que simplesmente acompanhar o tema pelos jornais, rádio e televisão.

João Lago
Administrador, professor e morador do Conjunto Santos Dumont

Clique na imagem e baixe a reportagem do Jornal Diário do Amazonas de 13 de Abril 2010 que tratou deste assunto.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Seminário lança livro "Indicadores Sociais no Amazonas", da pesquisadora Norma Bentes

No período de 28 a 29 de abril de 2011, estará sendo realizado em Manaus, o I Seminário sobre os Grandes Projetos de Infraestrutura na Pan-Amazônia. E, no encerramento do evento, no dia 29/04/11, sexta-feira, às 18h00, ocorrerá o lançamento do livro "Indicadores Sociais no Amazonas", da pesquisadora Norma Bentes, Mestra em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e Analista de Informações Geográficas e Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – Unidade Estadual do Amazonas.

Aberto ao público, o evento acontecerá no Auditório do CEFAM – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus, localizado na Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro (em frente ao Edifício do Grupo Simões), com a presença da autora, participantes do Seminário, membros das academias, pesquisadores, universitários e ativistas de movimentos sociais.
Na ocasião, estará disponível também o livro “A Questão Social na Amazônia”, onde a autora possui artigo.

O livro "Indicadores Sociais do Amazonas" faz parte do Prêmio Literário Cidade de Manaus, idealizado pelo poeta, compositor e escritor Aníbal Beça; e implementado pela Prefeitura de Manaus por meio do Conselho Municipal de Cultura _ ConCultura.

Selecionado durante a edição 2008, o trabalho "Indicadores Sociais no Amazonas", da pesquisadora Norma Bentes, recebeu o prêmio "Samuel Benchimol", como melhor ensaio sócio-econômico.

O livro aborda a urbanização do Amazonas, a partir dos impactos do empreendimento Zona Franca de Manaus na vida dos habitantes da capital e dos dez municípios mais populosos, enfocando as características gerais da população, trabalho e renda, educação, habitação e acesso a serviços básicos como água, esgoto e coleta de lixo.
Preço das Publicações:

• Indicadores Sociais no Amazonas: R$ 15,00 (Quinze reais)
• A Questão Social no Amazonas: R$25,00 (Vinte e Cinco Reais)

SOBRE A AUTORA

• Norma Maria Bentes de Sousa

Nascida em 24 de janeiro de 1969, em Santarém/PA, Norma Bentes é bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará – UFPA e Mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Foi Professora Substituta do Curso de Serviço Social da UFPA, do Curso de Serviço Social do Centro Universitário do Norte – Uninorte, onde também atuou na pós-graduação; e do Curso de Engenharia Florestal do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM, atual UEA. Trabalha no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (Unidade Estadual do Amazonas), na função de Analista de Informações Geográficas e Estatísticas, desde 2002. Atua como assessora / instrutora de organizações sociais como Cáritas Arquidiocesana de Manaus e SARES, em projetos de defesa da cidadania. É autora do livro "Manaus: Realidade e Contrastes Sociais" (Valer, 2005), e de artigos sobre movimentos sociais, gestão democrática da cidade e indicadores socioeconômicos sobre o Amazonas e Manaus, publicados em coletâneas e anais de congressos científicos.

Informações:

Pe. Guillermo Cardona Grisales - SJ.
Observatório Panamazônico
SARES, Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social.
Av. Constantino Nery, 1029, Presidente Vargas, CEP 69010-160, Manaus AM -Brasil.
Tel xx 55 (92) 3622 9657 / 8143 9565

Clique na imagem abaixo e imprima sua ficha de inscrição.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Via Sacra no Encerramento da Campanha da Fraternidade 2011



A COMUNIDADE CATÓLICA CONVIDA OS MORADORES DO CONJUNTO SANTOS DUMONT, ASSIM COMO OS DEMAIS QUE QUEIRAM PARTICIPAR DESTA DEMONSTRAÇÃO DE FÉ, PARA SUA E NOSSA VIA SACRA, AMANHÃ, 13 DE ABRIL (QUARTA-FEIRA), QUE SAIRÁ ÀS 19H DA PRAÇA DE CAMINHADA LOCALIZADA NO CONJUNTO SANTOS DUMONT.

ESTA CAMINHADA SANTA MARCARÁ O ENCERRAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011.

A CONCENTRAÇÃO OCORRERÁ DEFRONTE O NÚMERO 30 DA RUA COMANDANTE RANGEL CONFORME MAPA ABAIXO:

domingo, 10 de abril de 2011

No que o monotrilho preocupa os moradores do Conjunto Santos Dumont



Fui gentilmente convidado pelo Deputado Estadual Marcelo Ramos para participar da audiência Pública referente a Mobilidade Urbana de Manaus (BRT e Monotrilho), que acontecerá na próxima segunda-feira (11/4) às 10h, no auditório Beth Azize localizado no Assembleia Legislativa do Amazonas.

Para os moradores do conjunto Santos Dumont, cujo projeto tem como traçado passar ao largo da Torquato Tapajós, com a previsão da construção de uma estação que poderá ocupar parte da entrada principal do conjunto, deve no mínimo despertar em nós curiosidade, ou preocupação.

Pessoalmente não gosto do projeto do Monotrilho por três motivos. Primeiramente por uma questão estética, seguindo o mesmo princípio que não me agrado pelos fios de alta tensão e postes que poluem o espaço aéreo urbano. Quando lembro de cidades como Brasília, Bogotá (centro), Rio de Janeiro (zona sul e centro), São Paulo (Avenida Paulista) e tantas outras que não possuem fios de alta tensão espalhados, vejo o quanto se ganha em beleza urbanística. Faça um esforço de abstração e olhe para as ruas de Manaus sem os postes e os fios e chegue você mesmo a uma conclusão. Para mim um trem aéreo é mais horripilante que todos os postes e fios de Manaus juntos.

O segundo motivo de eu não gostar do monotrilho é o valor do investimento (mais de R$ 1 bilhão) e a falta de informação que temos a respeito do projeto. Digo isto porque antes de escrever-te pesquisei o oráculo Google e em vários portais do governo na internet e não encontrei nada. Tanto que até atrevi-me e enviei no dia 1 de Abril, mensagem para Agecom (Agência de Comunicação do Governo do Estado), pedindo informações onde poderia obter cópia do projeto. Ainda aguardo resposta, mas provavelmente não devo estar nas prioridades, afinal sou apenas mais um cidadão. O valor do projeto, por tudo que se lê na imprensa, demonstra ser algo que não se paga e que, portanto, não desperta interesse em empresas para manter o sistema sem subsídios do governo, ou seja, de alguma maneira para que não fique sucateado (como ficou o natimorto Expresso), a população Amazonense, por meio dos impostos, pagará por isto por várias gerações. Somente vejo grande interesse naqueles que querem construir e fornecer os vagões por uma questão óbvia: - São eles que primeiramente (ou unicamente) serão privilegiados pelo monotrilho.

O terceiro motivo é que não há muitos casos de sucesso do monotrilho no mundo, não no tamanho e porte que se deseja para Manaus, principalmente o apresentando como a solução dos problemas de transporte urbano nesta cidade. Monotrilho não será uma panacéia, pois no mínimo este tipo de transporte seria mais uma opção de locomoção urbana, como seria a Catraia que um certo candidato lançou como opção de transporte. Francamente, acho a catraia muito mais “pé-no-chão” como solução alternativa que o monotrilho. Quanto aos fracassos, Márcio Souza escreveu um texto (clique na figura logo abaixo), que ilustra o que é o monotrilho no mundo, portanto não vou gastar tempo escrevendo o que já foi escrito. A esse texto de Márcio Souza, acrescentei fotos, que não vinham na mensagem original, sendo esta a minha contribuição.



Como morador do Cj. Santos Dumont e proprietário de um imóvel aqui, não desejo ver este pedacinho raro de organização urbana em Manaus (com ruas largas, com praça e área verde) depreciado por um projeto que tem 99,99% de ser fracassado. Não que eu seja pessimista, mas porque não se tem a clara informação que convença que possa ser bom. No entanto, quanto ao BRT, temos vários casos de sucesso (Curitiba, Bogotá, Cidade do Cabo) que podem ser seguidos. Agora, se o Expresso não deu certo em Manaus, é porque não se queria que desse certo, assim como não irá para frente qualquer projeto de solução urbana que envolva os atuais empresários do transporte urbano em Manaus, cuja maior proeza empreendedora é abrir e fechar empresas, para que se desviem da lei das licitações e se perpetuem com este serviço de péssima qualidade e que agora faz vítimas fatais em Manaus.

João Lago
Admnistrador, professor e morador do Cj. Santos Dumont

Em reportagem publicada no jornal A Crítica neste domingo (10/4), que esteve no sudoeste asiático, apenas constatou o que já sabíamos, ou seja:

- Que o monotrilho por lá é restrito a uma área específica;
- Que lá não existe planos de expansão do sistema para outras áreas;
- Que para existir tem que receber subsídio do governo para ter uma tarifa baixa;
- Que o monotrilho é apenas um subsistema integrado ao conjunto do transporte público, portanto não é uma solução de transporte de massa.

Leia a reportagem completa clicando na imagem abaixo.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Primeira Noite do Esquisito

Nesse sábado, dia 9 de abril às 19h, acontecerá a Primeira Noite do Esquisito, que será realizada na Escola Municipal João Alfredo, que fica no Bairro da Paz, na avenida que leva o mesmo nome da escola.

A Escola João Alfredo abre suas portas para a comunidade, apoiando um evento jovem que congregará diversão, confraternização e muita informação para os jovens acerca do problema das drogas.

Haverá também sorteio de brindes e comidas variadas para consumo no local.

É uma boa programação para aqueles que ainda não fecharam sua agenda de sábado à noite.

Confira!